Além do programa Metano Zero, lançado hoje, ministérios querem ampliar financiamento e criar mercado de crédito de carbono.
O lançamento de iniciativas para ampliar uso de biocombustíveis,
feito nesta segunda-feira (21) pelo presidente Bolsonaro, faz parte de um
programa que vem sendo desenhado dentro do governo (nos ministérios da
Economia, Meio Ambiente e Minas e Energia) para impulsionar a economia verde no
País. Entre as medidas em estudo estão ampliar o financiamento da economia
verde por meio dos bancos públicos, BNDES, Caixa e Banco do Brasil, priorizando
empresas com projetos sustentáveis. A ampliação de financiamento faz parte do
tripé de prioridades montado pelo Ministério do Meio Ambiente: criação de um
mercado de carbono no Brasil; financiamento para projetos sustentáveis;
programa de redução de metano. O programa de redução de metano foi lançado
nesta segunda, junto com a proposta do mercado de crédito de biometano, que
deve fazer parte do mercado de carbono do País. Para o desenho do mercado
de carbono no Brasil, é preciso finalizar acordos setoriais, estabelecer as
curvas de cada setor para, então, ser possível gerar os créditos com as
reduções das emissões. Ainda há desafios, como explicou ao R7 Planalto o
secretário do Clima do MMA, Marcelo Freire. "É importante melhorar o
inventário de gás de efeito estufa; a contabilidade ainda é ruim. Queremos
montar um modelo para melhorar a contabilidade e o crédito vai se
comercializando no mercado. Queremos transparência e mostrar que estamos
descarbonizando a economia", disse.Em paralelo às iniciativas do Executivo
está em tramitação no Congresso o PL 528/21, que regulamenta o Mercado de
Carbono no Brasil, relatado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP). Além dele, há
dois textos da mesma agenda, o que estabelece redução de tributos para produtos
adequados à Economia Verde de baixo carbono (PL 2148/15,) e o que cria o Fundo
Nacional de Meio Ambiente para aplicação prioritária de recursos em projetos de
energia limpa e renovável (PL 2405/21). Os três projetos estão prontos para
serem votados no plenário da Câmara. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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