Governo de Abiy Ahmed nega que os grupos rebeldes que
lutam no norte do país estejam se aproximando da capital.
Os etíopes devem estar dispostos a fazer "sacrifícios"
para "salvar" seu país, declarou o primeiro-ministro Abiy Ahmed, no
sábado (6), enquanto no norte se intensificam os combates entre as forças do
governo e os rebeldes de Tigré, que agora ameaçam avançar para a capital da Etiópia."É preciso fazer
sacrifícios, mas estes sacrifícios salvarão a Etiópia", tuitou Abiy Ahmed.
"Conhecemos provações e obstáculos. Eles nos tornaram mais fortes. Temos
mais aliados do que aqueles que se voltaram contra nós. Morrer por nossa
soberania, unidade e identidade é uma honra. Não existe Etiópia sem
sacrifício", declarou. Estas declarações surgem na esteira do anúncio
da criação de uma aliança entre nove organizações rebeldes de diferentes
regiões e etnias da Etiópia, construída em torno da Frente de Libertação do
Povo de Tigré (TPLF), que luta contra as forças governamentais há mais de um
ano.Esta "frente unida" pretende "derrubar o regime" de
Abiy Ahmed, declarou Berhane Gebre Christos, representante da TPLF, no momento
de assinatura desta aliança, em Washington. No último fim de semana, a TPLF
anunciou a tomada de duas cidades estratégicas na região de Amhara, para onde
seus combatentes avançaram após recuperarem seu bastião de Tigré em junho.
Na quarta-feira (3), a TPLF afirmou ter chegado à localidade de Kemissie,
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