Presidente Daniel Ortega foi reeleito para o quarto
mandato consecutivo; 7 candidatos opositores foram presos antes do pleito.
A Nicarágua concluiu neste domingo (7) uma eleição polêmica, em
que o presidente Daniel Ortega se encaminha para o quarto mandato consecutivo,
após 14 anos no poder. O pleito polêmico contou com sete candidatos da oposição
presos.As 13.459 urnas foram fechadas às 18h locais, após 11 horas de votação,
informou a TV oficial. A segurança do processo foi feita por cerca de 30 mil
soldados e policiais, sem incidentes, com a oposição apontando uma grande
abstenção, e o partido no poder, uma grande participação. Ortega chamou os
opositores de "terroristas" e "demônios" que conspiraram
para impedir as eleições. "Neste dia, desafiamos aqueles que promovem o
terrorismo, financiam a guerra, aqueles que semearam o terror e a morte"
nos protestos antigovernamentais de 2018, declarou durante um evento em
Manágua, após votar com a mulher, Rosario Murillo. "Estavam
conspirando, não queriam realizar estas eleições", justificou o
presidente. "São semeadores da morte, do ódio, do terror. São demônios que
não querem a paz", afirmou.O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden,
chamou as eleições presidenciais da Nicarágua de farsa, uma vez que Ortega
teria garantido o quarto mandato após afastar seus adversários. “O que o
presidente da Nicarágua e sua mulher orquestraram hoje foi uma eleição que não
foi nem livre, nem justa, e, certamente, não democrática”, declarou Biden em um
comunicado da Casa Branca sobre “as eleições fraudulentas na Nicarágua”.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, parabenizou o colega Ortega por sua vitória
previsível nas eleições de hoje. Antes mesmo da divulgação dos dados oficiais,
o presidente venezuelano celebrou o "bom nível de participação
popular" e enviou "saudações ao grande comandante camarada presidente
Daniel Ortega Saavedra, a Rosário e a todo o povo da Nicarágua".“O
imperialismo e seus aliados rasteiros na Europa apontando para a Nicarágua, mas
a Nicarágua tem quem a queira, quem a defenda”, ressaltou Maduro em um
pronunciamento transmitido pela TV estatal.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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