Segundo a Infraero, no domingo (9), 116 voos foram cancelados ao sair de
Congonhas e 117 ao chegar, o que totaliza 233 voos afetados.
O incidente
com o avião de pequeno porte em Congonhas no
início da tarde de domingo (9) ainda provoca impacto em voos de aeroportos de
São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília nesta segunda-feira (10). A manhã
foi marcada por filas e caos em alguns aeroportos do país. Em Congonhas, até as
13h, 15 voos de chegada e 9 partidas haviam sido cancelados por causa do
problema no trem de pouso do jatinho.A GRU Airport, concessionária que
administra o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, informou que o
aeroporto, o maior do país, opera normalmente para pousos e decolagens e que
recebeu 13 voos que seriam destinados ao Aeroporto de Congonhas, em
consequência da interdição entre o domingo e esta segunda-feira. No Rio de
Janeiro, o Aeroporto Santos Dumont tem nove chegadas e sete partidas canceladas.
Em Brasília, no Distrito Federal, a Inframerica, administradora do aeroporto de
Brasília, informou que, por conta da interdição da pista do aeroporto de
Congonhas na tarde de ontem, diversos voos previstos para sair da capital do
país para o aeroporto paulista foram atrasados e cancelados.Além disso, voos
com destino a outras regiões também acabaram sendo impactados por conta do
ajuste de malha. Até as 13h, a Inframerica informou que foram 14 voos
cancelados entre partidas e chegadas de Congonhas a Brasília e da capital
federal a São Paulo, 9 voos cancelados para outros destinos e 18 voos
atrasados. Na manhã de hoje, sete voos, entre partidas e chegadas, foram
cancelados. A concessionária avisou que os passageiros devem conferir o status
do seu voo por meio das companhias aéreas. No domingo, o aeroporto de
Congonhas permaneceu cerca de nove horas interditado após um avião de pequeno
porte, da fabricante Learjet, ter os pneus do trem de pouso furados durante a
aterrissagem, por volta das 13h20.A aeronave, ocupada por cinco pessoas, saiu
da pista e parou em um trecho chamado “taxiway”. Apesar do susto, ninguém ficou
ferido. Após quase nove horas de interdição, com as operações de pouso e
decolagem paradas, foi feita a manobra de retirada, por volta das 22h18, e os
demais voos foram liberados.Entre os estados afetados pelos reflexos do
incidente estão Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do
Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso,
Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco e o Distrito Federal. As investigações
serão conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa).(
Fonte R 7 Noticias Brasil)