Lucas
Tejedor, aluno do 4º ano da Cefet do Rio, figura na lista do Global
Student Prize; resultado será divulgado no fim do ano.
Lucas Tejedor está entre os dez
melhores estudantes do mundo. Ele concorre ao Global Student Prize,
organizado pela Fundação Varkey, que contemplará no fim do ano o primeiro
colocado com US$ 100 mil (R$ 516.240). Morador de Bangu, zona oeste
do Rio de Janeiro, o estudante do 4º ano da Cefet (Centro Federal de Educação
Tecnológica) passa, em média, 5 horas no transporte público para conseguir
estudar. "Moro no Jardim Bangu, a periferia da periferia, levo 2h30 para
ir para a escola e o mesmo tempo para voltar, quando não está muito lotado,
aproveito para estudar no ônibus e no trem", conta.Na escola, Lucas
desenvolveu dois projetos que chamaram a atenção da Fundação Varkey. Um que usa
Inteligência Artificial para detectar incêndios. "Os sensores de temperatura
só conseguem alertar para incêndios quando as temperaturas estão muito altas, o
que significa que o fogo já se espalhou, a nossa ideia é usar imagens para
pegar pequenos focos", explica. Este sensor pode ser usado em drones para
o combate de incêndios florestais. O Ubuntu, desenvolvido em parceria com a
organização Casa de Cáritas, é o segundo projeto de Lucas destacado pela
Fundação. A ideia do aplicativo é conectar as diferentes organizações sociais e
auxiliar com a agenda. "A logística é fundamental para balancear as
ações", diz. "Um exemplo que ocorreu aqui no Rio: três organizações
distribuíram alimentos em uma mesma região, moradores receberam marmita três
vezes no mesmo dia, e outra área carente não recebeu comida, o ideal é que
todos recebam ajuda e não haja desperdício." Lucas se prepara para
prestar vestibular no fim do ano e o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), mas
ainda não definiu se vai cursar Direito ou Economia. O estudante também busca
bolsas de estudo em universidades dos Estados Unidos. "O que eu realmente
quero para o meu futuro é impactar positivamente a vida das pessoas, encontrar
soluções e resolver problemas." O brasileiro Higor
Cerqueira, do Estude em Portugal, e o português Roberto Monteiro, gestor
responsável pelo escritório de comunicação do IPCB (Instituto Politécnico de
Castelo Branco), fizeram uma lista com sete palavras da língua portuguesa com
uso e significado diferente no Brasil e em Portugal.( Fonte R 7 Noticias
Brasil))