Ideia surgiu de forma simples, mas foi ganhando corpo à medida que os resultados apareciam.
Há 13 anos, um grupo que começou de forma discreta, com cerca de 50 participantes, se transformou no que o organizador define como o maior bolão da Mega da Virada em atividade no país. Idealizado pelo sargento goiano Glaciel, o esquema hoje reúne centenas de apostadores, movimenta milhões de reais em apostas registradas na Caixa Econômica Federal e carrega no currículo prêmios expressivos ao longo da última década. Segundo o sargento, a ideia surgiu de forma simples, mas foi ganhando corpo à medida que os resultados apareciam. “Nós já ganhamos várias vezes na Mega da Virada, pelo menos cinco ou seis quinas. No ano passado, fizemos um jogo de 20 números e ganhamos R$ 1,2 milhão. Também já acertamos dez quinas de uma vez e mais de 200 quadras”, relata ao Jornal Opção. O salto de visibilidade veio após um prêmio de grande repercussão, quando o bolão acertou os 15 números da Lotofácil da Independência. O valor total foi de R$ 4,9 milhões, dividido entre os participantes, com cotas individuais que chegaram a cerca de R$ 49 mil. A partir daí, o grupo passou a ganhar espaço em reportagens de televisão e portais de notícias, atraindo ainda mais interessados. Hoje, o bolão funciona de forma estruturada e contínua. Os participantes contribuem mensalmente ao longo do ano, o que permite chegar ao fim de dezembro com recursos suficientes para apostas robustas. Ao todo, são 58 jogos registrados, cada um com 20 números. Cada cartela custa R$ 232.560, valor viabilizado pela divisão entre os cotistas. Atualmente, o maior grupo conta com cerca de 650 pessoas, além de outros grupos menores. As cotas variam entre R$ 900, R$ 1.956 e R$ 2.280, e o prêmio é dividido proporcionalmente ao valor investido por cada participante. “Quem entra com a cota menor divide o prêmio com mais gente; quem entra com uma cota maior recebe uma fatia maior”, explica Glaciel. A formalização é um dos pontos que, segundo o organizador, garante credibilidade ao bolão. Todos os participantes assinam um contrato, os pagamentos são feitos via Pix, e os jogos são registrados oficialmente. Quando há premiação, a entrada do prêmio é feita diretamente na Caixa Econômica Federal, com a prestação de contas compartilhada no grupo. O pagamento aos cotistas ocorre em até 15 dias após a liberação do valor. Para a Mega da Virada deste ano, cujo prêmio estimado gira em torno de R$ 1 bilhão, a expectativa é alta. O sargento afirma que a estratégia utilizada cobre todos os números possíveis por meio de cruzamentos matemáticos. “Dividindo os 60 números em cartelas de 20, a gente consegue jogar todas as combinações. A expectativa mínima é acertar pelo menos duas vezes os seis números”, diz. Além dos participantes no Brasil, o bolão já reúne mais de 80 cotistas que vivem fora do país, o que reforça o alcance da iniciativa. Para participar, basta entrar em um dos grupos por meio de convite, adquirir uma cota e acompanhar os jogos, que são compartilhados com os integrantes antes dos sorteios. Fonte Jornal Opção Noticias GO.
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