Porta-voz afirmou que irá coordenar estratégias junto com o Parlamento iraniano.
Após os ataques de Israel, o Irã deve retirar-se do tratado de não proliferação de armas nucleares, o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), por meio de um Projeto de Lei do Congresso Nacional iraniano, segundo reportou o jornal Reuters em entrevista com o porta voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei. Conforme afirmou o porta-voz, o governo deve executar a medida com o parlamento iraniano. “À luz dos acontecimentos recentes, tomaremos uma decisão apropriada. O governo precisa cumprir os projetos de lei do Parlamento, mas tal proposta está apenas sendo preparada e coordenamos as etapas posteriores com o Legislativo”, afirmou. O TNP é um acordo ratificado no ano de 1970 pelo Irã e outros 188 países da Organização das Nações Unidas (ONU). A medida buscava estabilizar a quantidade de armas nucleares pelas nações signatárias. Além do não desenvolvimento de novas ogivas, as nações signatárias são sujeitas a fiscalização da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e da vigilância da ONU. O Brasil assinou o acordo em 1998 no final do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Com a rescisão do contrato, o Irã se juntaria a nações como a Índia e Paquistão que ativamente buscam a manutenção de armas nucleares. O anúncio veio após os ataques israelenses em instalações de pesquisa nuclear iranianas para o enriquecimento de urânio. Segundo o governo de Israel, o programa nuclear da Guarda Revolucionária Iraniana buscava a criação de uma nova ogiva nuclear, ao qual o Irã afirmava que o programa não era agressivo. Apesar disso, uma resolução da AIEA divulgada antes dos ataques israelenses afirmou que os centros estavam em desacordo com as normas da TNP. (Fonte Jornal Opção Noticias Internacional)
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