Na noite de quarta-feira (13), a capital federal foi palco de um incidente chocante. Um indivíduo detonou explosivos próximos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Câmara dos Deputados. O responsável foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Rio do Sul, Santa Catarina.
Este ataque
acontece cerca de dois anos após outro incidente no Aeroporto de Brasília e os
eventos de 8 de janeiro. As autoridades, incluindo a Polícia Civil do Distrito
Federal e a Polícia Federal, estão investigando o caso, com a hipótese inicial
de que Luiz tenha agido sozinho. Perfil
do autor Francisco Wanderley Luiz, conhecido
como “Tiü França”, trabalhava como chaveiro e residia em Rio do Sul. Em 2020,
concorreu a uma vaga de vereador pelo Partido Liberal (PL), obtendo apenas 98
votos. Recentemente, após sua separação, mudou-se para Ceilândia, região
administrativa do Distrito Federal. O deputado federal Jorge
Goetten (Republicanos/SC), que conhecia Luiz desde a juventude, relatou que o
autor das explosões enfrentava dificuldades emocionais desde o fim de seu
casamento. No dia do atentado, Luiz teria circulado pela Câmara dos Deputados. Ideologia
e comportamento online Nas redes sociais,
Luiz compartilhava conteúdos relacionados a política, religião e teorias
conspiratórias, incluindo a crença no QAnon. Ele frequentemente criticava
ministros do STF, o presidente Lula e líderes do Congresso. Em publicações
recentes, mencionou que o feriado de 15 de novembro seria “especial para
iniciar uma revolução”. Testemunhas relataram que Luiz estava vestido
de forma semelhante ao personagem Coringa, com um terno decorado com naipes de
cartas. Um chapéu branco foi encontrado próximo ao seu corpo. Cronologia
dos eventos por volta das 19h30, o veículo de Luiz foi o
primeiro a explodir. Vídeos captados no anexo 4 da Câmara mostram o momento da
explosão. Em seguida, ocorreram detonações perto da estátua ‘A Justiça’, em
frente ao STF. Luiz acionou pelo menos duas bombas em um intervalo de 18
segundos. Os locais dos incidentes estão separados por aproximadamente 450
metros. O ato final de Luiz foi acionar um explosivo, colocá-lo
sobre sua cabeça coberto por um travesseiro, e deitar-se no chão até a
detonação fatal. Resposta
institucional O STF emitiu uma nota condenando os ataques. Por
precaução, funcionários e colaboradores foram evacuados do edifício-sede. A
segurança do STF está cooperando com as autoridades policiais do DF. Uma
inspeção completa dos prédios do STF será realizada, e o expediente foi
suspenso até o meio-dia de quinta-feira (14), com possibilidade de reavaliação.
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