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sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

VIDANEWS - Estudante que levou 18 pontos no rosto após sofrer corte em ônibus faz tratamento para a cicatriz.

 

Médica especializada em reconstrução facial diz que 'conforme a cicatriz desaparece, a história trágica começa a ser superada'.

O ataque sofrido pela estudante de enfermagem Stefani Firmo, de 23 anos, que teve o rosto cortado enquanto dormia em um ônibusque saia de Recife (PE) para Salvador (BA), chocou não só pela forma como o crime ocorreu, mas pela imagem dos pontos costurados com linha escura atravessando o rosto da jovem. São dezoito pontos que vão da orelha direita ao centro da boca. A médica dermatologista Carla Goes, fundadora de um instituto especializado em reconstrução facial para vítimas de violência doméstica, ressalta que em casos semelhantes ao de Stefani o tratamento da marca deixada é também uma forma de tratar a dor do trauma. "Conforme a cicatriz desaparece, é uma história trágica que ela vai conseguindo superar", diz Carla sobre o depoimento das pacientes-vítimas. Após a divulgação das imagens nas redes sociais, alguns internautas questionaram a qualidade do procedimento, outros comentaram sobre a possibilidade de ela fazer uma reconstrução estética para que não se lembre do momento em que foi golpeada no veículo sem motivo aparente. Em entrevista ao R7, a estudante afirmou que retornou ao médico para retirar os pontos na terça-feira (6) e a médica recomendou que ela usasse gel cicatrizador, uma boa quantidade de protetor solar, além de evitar ficar exposta ao sol por, no mínimo, três meses. Stefani diz que não descartar a possibilidade de fazer um procedimento mais invasivo, como uma cirurgia estética, para remover a cicratiz que marca seu rosto. "Não seria viável um procedimento invasivo agora devido ao fato de a lesão ser recente", afirma. A dermatologista Carla Goes explica que, como os pontos foram dados na emergência, logo após o ocorrido, e que, por isso, é normal que a imagem cause um estranhamento maior. Mas, segundo ela, porém, é possível tratar, até que ocorra a remoção total da cicatriz. Na avaliação da dermatologista, a marca deixada pelo ataque pode ser tratada com laser ou uma pequena cirurgia de correção plástica. Carla é fundadora do Instituto Um Novo Olhar, uma ONG que atende e reconstrói a autoestima de vítimas de violência doméstica, ressalta a importância de se receber um atendimento médico especializado para esses casos: "É fundamental porque a pessoa vislumbra um recomeço, ouço muito minhas pacientes comentarem que, conforme a cicatriz desaparece, um novo ciclo começa a partir dali", diz. Segundo a especialista, a maioria das mulheres que buscam atendimento estético foi porque sofreram algum tipo de agressão na região do rosto. "Recebemos lesões que geralmente são múltiplas, com cortes no rosto, pescoço, mutilação de membros, como nariz, boca e orelha, além de perca de dentes, hematomas, entre outros", explica. No caso da vítima que teve o rosto cortado no ônibus, não foi violência doméstica, mas a jovem acredita que tenha sido intencional. A polícia investiga uma passageira sentada na poltrona atrás de Stefani, encontrada com uma faca. A estudante diz que o corte foi profundo, principalmente na região do queixo, "mas graças a Deus não comprometeu nenhum nervoso", ressaltou. Agora, Stefani aguarda o resultado das investigações e pede por justiça.Relembre o caso A vítima fazia uma viagem de ônibus de Recife, em Pernambuco, para Salvador, na Bahia, após fazer uma prova de residência, na terça-feira (29). Ela foi atingida por um golpe de faca enquanto dormia e, ao sentir a dor acordou, mas a suspeita agiu rapidamente e ela não conseguiu identificar quem tinha a atingido. O motorista do ônibus levou todos para uma delegacia em Conde (BA). No local, os passageiros foram ouvidos e uma faca foi encontrada nos pertences de uma mulher que estava sentada atrás da jovem.Apesar disso, os policiais afirmaram que não poderiam decretar prisão preventiva porque não havia provas suficientes. O objeto foi levado para a perícia e as imagens das câmeras de segurança do ônibus foram solicitadas à empresa. Somente na segunda-feira (5), a empresa responsável pelo coletivo encaminhou as imagens, que mostram o momento em que Stefani é atingida. O ataque ocorre rapidamente e, quando a estudante sente que está ferida, não consegue identificar como ocorreu nem quem a havia golpeado.Na sequência, ela recorre a uma amiga, que faz os primeiros socorros ainda no local. Segundo a vítima, não houve nenhum tipo de desentendimento. "O ataque foi de graça." Agora, após ser atendida no hospital e levar 18 pontos no rosto, Stefani aguarda os resultados da perícia. "Não estamos seguros em lugar nenhum", lamenta.( Fonte R 7 Noticias Brasíl) *Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez

 

 

 

 

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