Entre os prisioneiros estariam comandantes das Forças Armadas da Ucrânia acusados de genocídio de civis.
Mais de mil soldados ucranianos capturados pelas tropas russas
durante a campanha militar na Ucrânia estão na Rússia, informou nesta
sexta-feira (15) o presidente do Comitê de Instrução russo, Aleksandr
Bastrikin."O trabalho continua com os militares (ucranianos) que se
renderam. Mais de mil deles estão em território russo. A grande maioria deles
foi interrogada por investigadores", disse Bastrikin, segundo a agência de
notícias oficial Tass. Bastrikin acrescentou que os investigadores
identificaram outros 15 comandantes das Forças Armadas da Ucrânia acusados
pela Rússia de "genocídio de civis em Donbas", no leste ucraniano.
Além disso, assegurou que Moscou tem informações sobre entregas de armas para a
Ucrânia por parte de 25 países, incluindo 21 da Otan.Por sua vez, o senador
russo Andrey Klimov declarou que entre os prisioneiros capturados na Ucrânia há
soldados dos países da Aliança Atlântica. "Vamos tornar público e haverá
julgamentos", garantiu o senador. A Ucrânia anunciou na quinta-feira (14)
uma nova troca de prisioneiros com a Rússia, por meio da qual 30 cidadãos
ucranianos foram libertados, entre militares e civis. O grupo era composto por
17 soldados, cinco oficiais e oito civis, segundo dados da
vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk. Vereshchuk informou
no início deste mês que a Ucrânia tinha cerca de 500 prisioneiros russos em seu
território, que foram capturados desde o início da invasão, em 24 de fevereiro.
A primeira troca acordada com a Rússia ocorreu em 24 de março, quando dez soldados
ucranianos foram trocados por outros dez membros das Forças Armadas russas.(
Fonte R 7 Noticias Internacional)
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