Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, concordaram em atender a todas as categorias.
O governo federal decidiu reajustar em 5% os
salários dos servidores
públicos federais de todas as categorias da administração
pública. Esse percentual foi definido em uma reunião do presidente Jair
Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quarta-feira (13) e
deve ser oficializado na próxima semana. A recomposição deve ser feita a partir
de julho. Para cumprir com esse reajuste, o Executivo terá de diminuir
os recursos de outros setores do governo. Segundo a Lei
Orçamentária para 2022 aprovada pelo Congresso Nacional, só R$ 1,7
bilhão pode ser usado para a recomposição salarial de servidores públicos neste
ano. Os 5% definidos por Bolsonaro e Guedes farão com que o governo tenha de
gastar até R$ 6,3 bilhões. A tendência é que os R$ 4,6 bilhões que
faltam sejam retirados das chamadas despesas discricionárias, sobre as quais o
governo federal tem a liberdade de decidir como e quando utilizar. Para este
ano, o governo pode gastar R$ 133,9 bilhões em despesas discricionárias.
Desde o fim do ano passado, Bolsonaro sinalizava com a possibilidade de conceder reajustes
apenas a profissionais da segurança pública. Seriam contemplados integrantes da Polícia
Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Penal e do Depen
(Departamento Penitenciário Nacional). Esse plano do presidente não agradou aos
servidores de outras áreas e muitas categorias iniciaram movimentos grevistas.
Além disso, houve a entrega de cargos, sobretudo na Receita Federal. Por
conta disso, Bolsonaro reconheceu que era necessário reajustar os salários dos
servidores públicos de forma linear. O governo sabe que a recomposição de 5%
não é um valor que deve agradar às categorias, mas optou por atender a todos
com um valor menor para evitar a paralisação por completo de alguns serviços.
Além disso, o governo estabeleceu esse valor para não conceder um reajuste
maior do que a inflação. A lei eleitoral proíbe que o aumento de remuneração
para o funcionalismo público exceda a recomposição da perda de seu poder
aquisitivo ao longo do ano da eleição.( Fonte R 7 Noticias Brasília)
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