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sábado, 26 de março de 2022

VIDANEWS - Estados Unidos vão propor endurecimento de sanções contra Coreia do Norte na ONU.

 

Posicionamento é uma resposta ao lançamento de um novo míssil balístico intercontinental na última quinta-feira (24).

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (25) que irão propor uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para "atualizar e endurecer" as sanções internacionais contra a Coreia do Norte em resposta aos seus últimos testes de armas, incluindo o lançamento de um novo míssil balístico intercontinental na quinta-feira (24).O anúncio foi feito pela embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, em discurso ao Conselho de Segurança, que se reuniu com urgência para analisar este último teste norte-coreano, o primeiro em quase cinco anos com uma arma deste tipo. Thomas-Greenfield defendeu a necessidade de reforçar as sanções diante das "provocações cada vez mais perigosas" de Pyongyang e se opôs veementemente ao relaxamento das punições, algo que países como China e Rússia têm solicitado."Ouvimos pedidos recentes de alívio das sanções, mas por que razão deveria o Conselho de Segurança recompensar o mau comportamento?", questionou a embaixadora americana, que sentiu que tal medida só expandiria os recursos de Pyongyang para continuar o seu programa de armamento na ausência de um compromisso diplomático que o impeça. Tanto Pequim como Moscou têm poder de veto no Conselho de Segurança e poderiam bloquear a imposição de novas sanções, as quais, sendo aprovadas, se juntariam às punições já impostas às autoridades norte-coreanas. Thomas-Greenfield insistiu que a comunidade internacional não pode deixar o lançamento deste míssil sem uma resposta, um tipo ICBM, de longo alcance, que, representa uma ameaça para praticamente todos os países do mundo, frisou.A diplomata americana recordou que este último se junta a outros 12 testes de mísseis que a Coreia do Norte realizou neste ano e à suposta reabertura de uma instalação nuclear que tinha sido fechada, o que sugere que Pyongyang está tentando avançar no programa de armas nucleares."É evidente que a Coreia do Norte escalou as suas provocações com impunidade enquanto o Conselho permaneceu em silêncio", disse Thomas-Greenfield, criticando a falta de acordo para condenar os últimos testes norte-coreanos. (Fonte R 7 Noticias Internacional)

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