Posicionamento é uma resposta ao lançamento de um novo míssil balístico intercontinental na última quinta-feira (24).
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (25) que irão
propor uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações
Unidas) para "atualizar e endurecer" as sanções internacionais contra
a Coreia do Norte em resposta aos seus últimos testes de armas, incluindo o lançamento de um novo míssil balístico
intercontinental na quinta-feira (24).O anúncio foi feito
pela embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, em
discurso ao Conselho de Segurança, que se reuniu com urgência para analisar
este último teste norte-coreano, o primeiro em quase cinco anos com uma arma
deste tipo. Thomas-Greenfield defendeu a necessidade de reforçar as sanções
diante das "provocações cada vez mais perigosas" de Pyongyang e se
opôs veementemente ao relaxamento das punições, algo que países como China e
Rússia têm solicitado."Ouvimos pedidos recentes de alívio das sanções, mas
por que razão deveria o Conselho de Segurança recompensar o mau
comportamento?", questionou a embaixadora americana, que sentiu que tal
medida só expandiria os recursos de Pyongyang para continuar o seu programa de
armamento na ausência de um compromisso diplomático que o impeça. Tanto Pequim
como Moscou têm poder de veto no Conselho de Segurança e poderiam bloquear a
imposição de novas sanções, as quais, sendo aprovadas, se juntariam às punições
já impostas às autoridades norte-coreanas. Thomas-Greenfield insistiu
que a comunidade internacional não pode deixar o lançamento deste míssil sem
uma resposta, um tipo ICBM, de longo alcance, que, representa uma ameaça para
praticamente todos os países do mundo, frisou.A diplomata americana recordou
que este último se junta a outros 12 testes de mísseis que a Coreia do Norte
realizou neste ano e à suposta reabertura de uma instalação nuclear que tinha
sido fechada, o que sugere que Pyongyang está tentando avançar no programa de
armas nucleares."É evidente que a Coreia do Norte escalou as suas
provocações com impunidade enquanto o Conselho permaneceu em silêncio",
disse Thomas-Greenfield, criticando a falta de acordo para condenar os últimos
testes norte-coreanos. (Fonte R 7 Noticias Internacional)
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