Segundo representantes do bloco econômico, contingente tem como objetivo facilitar a chegada de ajuda humanitária ao país.
A União Europeia vai
restabelecer "uma presença mínima" do seu pessoal em Cabul, capital
do Afeganistão, para facilitar a entrega de ajuda humanitária no país, sem que
isso seja um aval para os talibãs no poder, anunciou o bloco econômico em um
comunicado nesta quinta-feira (20). "Nossa presença mínima em Cabul
não deve de forma alguma ser vista como um endosso" do regime dominante,
escreveu Peter Stano, porta-voz do diplomata da União Europeia Josep Borrell,
em um comunicado. "Isso ficou claro para as autoridades" do
regime talibã, acrescentou. Horas antes, o Ministério das Relações
Exteriores afegão havia mencionado, por meio de um porta-voz, no Twitter, a
reabertura de uma "embaixada" da União Europeia, com "presença
permanente em Cabul" pela primeira vez em cinco meses. Um diplomata
europeu contatado pela AFP na capital afegã disse que se trata de uma presença
diplomática sob o nome de Delegação da União Europeia, instalada desde o início
da semana. Segundo Peter Stano, "a União Europeia começou a
restabelecer uma presença mínima de pessoal internacional na sua
delegação". O objetivo, especificou, é "facilitar a chegada de ajuda
humanitária e observar a situação humanitária". No momento, nenhum país reconheceu
o governo talibã. A comunidade internacional está esperando para ver como
os fundamentalistas islâmicos pretendem governar o país, depois de terem
ignorado os direitos humanos em seu primeiro período no poder, entre 1996 e
2001. Embora o Talibã afirme ter se modernizado, as mulheres continuam em grande parte
excluídas do emprego público, e as escolas secundárias
para meninas permanecem em grande parte fechadas. Vários países, incluindo
Paquistão, Rússia, China, Turquia, Emirados Árabes Unidos e Irã, mantiveram
suas embaixadas abertas em Cabul depois que o Talibã chegou, em agosto, mas não
reconhecem seu governo. As cenas de desespero registradas ao longo da segunda
metade de agosto resumem o que foi o ano de 2021 para o Afeganistão: o caos
deixado pela retirada de tropas dos EUA e aliados da Otan que ocupavam o país
havia quase 20 anos e a vontade de muitos afegãos de partir, com a vitória
surpreendentemente rápida do Talibã contra o governo local.( Fonte R 7
Noticias Internacional)
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