Desastre aconteceu após ondas anômalas atingirem a costa peruana, como efeito subsequente de uma erupção em Tonga.
Nesta quinta-feira (20), o presidente do Peru, Pedro Castillo,
assinará um decreto por meio do qual será declarada emergência climática.
Brigadas lutam para conter um vazamento de petróleo causado por ondas após a
erupção de um vulcão em Tonga,
cujos danos se estenderam a 21 praias no centro do país.O vazamento foi causado
por ondas anômalas, no sábado (15), ao longo da costa peruana, horas após a
erupção de um vulcão submarino em Tonga, no oceano Pacífico, enquanto um
navio-tanque descarregava petróleo através de oleodutos para a refinaria La
Pampilla de Ventanilla, da empresa espanhola Repsol. O Organismo de Avaliação e
Fiscalização Ambiental (Oefa, na sigla em espanhol) disse em comunicado que,
até esta quinta-feira, a área afetada pelo vazamento, de acordo com as vistas
aéreas obtidas por meio de drones, aumentou para 1,7 milhão de metros quadrados
de solo e 1,2 milhão de metros quadrados no mar. "Aves sem vida
foram identificadas", acrescentou a agência.Nesta quarta-feira (19), o
governo peruano descreveu o vazamento como "o pior desastre
ecológico" em Lima nos últimos tempos, por ter posto em perigo a flora e a
fauna em duas áreas naturais, e exigiu que a Repsol compensasse imediatamente
os danos. A Repsol disse em um comunicado, nesta quinta-feira, que uma equipe
de mergulhadores designada por ela está explorando os danos subaquáticos do
vazamento, e que implantou mais de
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