Polícia faz buscas em casa de autor do ataque em creche de Saudades.
Segundo os bombeiros de SC, jovem foi contido por populares e, após se
ferir, teria perguntado quantas pessoas foram atingidas.
Equipes policiais de pelo menos
quatro municípios de Santa Catarina participam de investigação e buscas na casa
do jovem de 18 anos apontado como autor do ataque em uma creche que matou
três crianças e duas mulheres, na manhã desta terça-feira
(4), em Saudades, na região oeste catarinense. As informações foram dadas pelo
delegado regional Ricardo Casagrande, que disse ainda que uma perícia estava
sendo realizada no local e na casa do suspeito no início da tarde. Ele foi
levado em estado grave ao Hospital de Pinhalzinho e será transferido para
Chapecó sob escolta policial. De acordo com as investigações iniciais, o
jovem invadiu a creche Pró-Infância Aquarela, no centro da cidade, armado
com uma espada
ninja. Segundo o delegado Jerônimo Marçal Ferreira, o autor
do crime, sem histórico criminal, foi até o local de bicicleta, por volta das
10h. Ao entrar na creche, ele começou a atacar a professora Keli Adriane
Anieceviski, de 30 anos. Mesmo ferida, ela ainda conseguiu correr para uma sala
onde estavam quatro crianças e uma funcionária da escola, na tentativa de
alertar sobre o perigo. O rapaz, então, teria atacado as crianças que estavam
na sala e a agente educativa Mirla Renner. Duas meninas de menos de dois anos e
a professora morreram no local. Outra criança e a agente educativa morreram no
hospital. O Corpo de Bombeiros confirmou que, ao chegar ao local, o jovem já
havia sido contido por populares. Ele tinha um ferimento profundo no pescoço e
perguntava sobre quantas vítimas teria conseguido atingir. Em um primeiro
momento, foi dada a informação de que o agressor era um jovem adolescente. O
município de Saudades tem cerca de 10 mil habitantes, com índice de
criminalidade quase zero. Luto oficial A
governadora em exercício de Santa Catarina, Daniela Reinehr (sem partido),
anunciou nesta terça-feira que decretará luto oficial de três dias no Estado
após o ataque. O governador afastado, Carlos Moisés (PSL), lamentou o ocorrido.
"Todas as energias das forças de segurança da região devem ser empregadas
no esclarecimento desse trágico episódio", afirmou em publicação no
Twitter.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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