Gravação mostra a premiê Sanna Marin dançando até o chão com vários
amigos durante celebração nas férias.
A primeira-ministra
da Finlândia, Sanna Marin, se envolveu em uma polêmica nesta
quinta-feira (18), após o vazamento de um vídeo no qual ela aparece cantando e
dançando em uma festa privada durante as férias com um grupo de amigos.O vídeo,
divulgado na tarde de quarta-feira (17) pelo tabloide sensacionalista Iltalehti,
roubou a atenção da imprensa finlandesa e ofuscou o congresso do Partido
Social-Democrata dirigido por Marin, de 36 anos. O vídeo original foi publicado
em um grupo fechado no Instagram com menos de cem membros ao qual Marin
pertence, mas logo alguém o divulgou nas redes sociais.Segundo alguns jornais,
no vídeo é possível ouvir pessoas na festa mencionarem a palavra jauhojengi
(literalmente, a gangue da farinha) e pode implicar que cocaína foi consumida
na festa. Logo as redes sociais foram inundadas de comentários de pessoas
indignadas que exigiam um teste de drogas de Marin. Por outro lado, muitos
cidadãos não entenderam o motivo para tanta polêmica e se encantaram com o fato
de a primeira-ministra também ter uma vida privada e se divertir em festas nas
férias. Antes de a notícia chegar à imprensa internacional, Marin se
defendeu nesta quinta-feira em entrevista para a televisão pública YLE. A jovem primeira-ministra disse que era simplesmente
uma festa privada em uma casa particular com algumas celebridades finlandesas e
negou fortemente o uso de drogas, embora admitiu ter consumido "bebidas de
baixo teor alcoólico"."Estou chateada por estes vídeos terem sido
publicados. A questão é que eu tenho festejado com amigos, dançado e cantado,
embora de forma louca", disse a premiê. Entretanto, ela disse que está
disposta a fazer um teste de drogas se necessário para provar que não tem nada
a esconder."Quero mostrar que estes cargos também são ocupados por pessoas
normais com vidas normais. Eu tenho uma vida familiar, uma vida profissional e
tempo livre para passar com meus amigos, assim como muitas pessoas da minha
idade", comentou.Marin, que já foi "criticada" por participar de
um desfile de orgulho gay e por ir a um festival de heavy metal com uma jaqueta
de couro, não vê razão para mudar o comportamento. "Continuarei sendo a
mesma pessoa que sou agora e espero que as pessoas aceitem isso. Vivemos em uma
democracia, estas questões são decididas em eleições", argumentou.Desde
que tomou posse em dezembro de 2019, tornando-se a chefe de governo mais jovem
do mundo à época, Marin enfrentou uma cobertura sem precedentes na história
finlandesa.Em dezembro passado, teve o rosto estampado em capas de jornais ao
festejar com amigos em uma boate por toda madrugada e deixar o telefone celular
oficial em casa. Marin foi obrigada a pedir desculpas, mas lembrou que tinha o
telefone particular com ela e que, se tivesse surgido uma emergência, poderia
ter sido alcançada facilmente.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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