Presidente Volodmir Zelenski afirmou que treinamentos para pessoal da reserva será realizado em breve.
O presidente da Ucrânia, Volodmir
Zelenski, anunciou nesta terça-feira (22) a mobilização de reservistas para
complementar as Forças Armadas do país no combate às milícias pró-Rússia na
região de Donbass em meio à ameaça militar do próprio país vizinho."Devemos
melhorar a prontidão de combate das tropas ucranianas para qualquer mudança na
situação operacional", disse Zelenski em um discurso. O presidente explica
que os exercícios de treinamento para os reservistas que vão compor as unidades
de defesa territorial serão realizados "em breve".O presidente
ucraniano ordenou que o número de membros dessas unidades fosse aumentado para
2 milhões, o que incluiria também caçadores e guardas florestais. Zelenski
disse que por enquanto não havia "necessidade de uma mobilização
geral" da população, como fizeram as milícias pró-Rússia no último sábado
(19) ao convocarem todos os homens maiores de idade.Zelenski também descartou
uma guerra total com a Rússia, rejeitando a imposição da lei marcial em
Donbass, apesar do reconhecimento da Rússia da independência das repúblicas
separatistas de Donetsk e Lugansk. O presidente da Rússia, Vladimir Putin,
pediu nesta terça-feira ao Senado autorização para enviar tropas
para o exterior, ou seja, para Donbass, com o objetivo
declarado de "pacificar" o território.Zelenski, que considerou esse
reconhecimento uma violação da integridade territorial da Ucrânia, não anunciou
o rompimento das relações diplomáticas com Moscou, algo que ele disse de manhã
que consideraria seriamente e que alguns políticos estão insistentemente
pedindo que ele faça. O presidente ucraniano também anunciou um programa de
"patriotismo econômico" que inclui várias medidas de estímulo para
apoiar as empresas locais, às quais ele pediu que fiquem na Ucrânia e defendam
a economia, além de criar empregos."Nosso objetivo é alcançar a
independência econômica, especialmente no campo da energia", declarou.Zelenski
lamentou o fato de o Ocidente não ter adotado sanções preventivas contra a
Rússia antes de ela reconhecer as repúblicas separatistas. No entanto, Kiev
elogiou decisões como a suspensão, por parte da Alemanha, da certificação do
controverso gasoduto Nord Stream 2.(
Fonte R 7 Noticias Internacional)
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