Steve Bannon, o ex-assessor e ex-coordenador de campanha do
ex-presidente norte-americano Donald Trump, se apresentou ao FBI na manhã desta
segunda-feira (15) na sede do órgão em Washington. Na sexta, ele foi indiciado
por duas acusações e, desde então, estava com um mandado de prisão em aberto.Ele responde na Justiça por ter se negado a depor e
também por não fornecer documentos à comissão de investigação do Congresso dos
EUA que investiga o ataque ao Capitólio, sede do Legislativo, em 6 de janeiro
deste ano, por apoiadores de Trump. Eles invadiram o prédio durante a sessão
que confirmou a eleição de Joe Biden como presidente norte-americano. Cada uma
das acusações tem pena mínima de 30 dias e máxima de um ano de prisão. Bannon
terá uma audiência de instrução já na tarde desta segunda, com um juiz federal
indicado por Trump, Carl Nichols.Incentivo
a testemunhasO ex-assessor de Trump é uma das mais de 30 pessoas próximas ao
ex-presidente republicano que foram convocadas pelo Comitê Selecionado da
Câmara dos Representantes dos EUA para testemunhar sobre o que aconteceu no 6
de janeiro, quando milhares de pessoas invadiram o edifício do Capitólio em uma
tentativa de impedir a certificação formal do Congresso da eleição de Joe
Biden.Os investigadores da Câmara esperam que a ação contra Bannon motive
outras testemunhas, como o ex-chefe de gabinete Mark Meadows, a depor. Bannon se
recusou, citando a insistência de Trump - já rejeitada por um juiz - de que ele
tem o direito de manter confidencial o material solicitado sob uma doutrina
legal chamada executive privilege . O deputado americano Adam Schiff,
presidente democrata do Comitê de Inteligência da Câmara e membro do painel de
6 de janeiro, disse acreditar que a prisão levaria outros a abandonar a decisão
de desafiar as ordens do Congresso."Isso terá um efeito de foco muito
forte na tomada de decisões", disse Schiff ao programa "Meet the
Press" da NBC, no domingo.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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