Projeto
inclui educação entre atividades essenciais que não podem parar na pandemia.
Autoras argumentam que quase 5 milhões de crianças
e adolescentes não possuem internet em casa.
Deputadas argumentam que a
interrupção das aulas produzirá um gap educacional que deverá ser
sentido ao longo de décadas
Proposta em tramitação na Câmara dos Deputados
pretende incluir a educação no rol das atividades essenciais, conforme
estabelecido na Lei 13979/20, que trata das medidas para
enfrentamento da emergência de saúde pública internacional, decorrente da
pandemia de Covid-19. O Projeto de Lei 5594/20 é assinado pelas deputadas Adriana
Ventura (Novo-SP), Paula
Belmonte (Cidadania-DF) e Aline
Sleutjes (PSL-PR).As deputadas afirmam que a proposta pretende
garantir o retorno do ensino presencial, com o argumento de que o tempo de
fechamento de escolas em razão da pandemia é maior no Brasil do que nas
principais nações do mundo.“Além disso, a OCDE publicou estudo mostrando a
relação entre a interrupção das aulas e o acúmulo de perda de habilidades e
reflexo na produtividade do país; a interrupção produzirá um gap
educacional que deverá ser sentido ao longo de décadas”, observam as autoras.Sem
internet Para elas, ainda que as atividades escolares estejam sendo operacionalizadas de
forma remota, é importante lembrar que o Brasil tem 4,8 milhões de crianças e
adolescentes sem internet em casa. “Isso evidencia que há uma clara limitação
na adoção do ensino remoto, dada a realidade observada no país”, observam.A
proposta inclui todas as formas de educação, pública e privada, no âmbito
municipal, distrital, estadual e federal, relacionadas à educação infantil,
ensino fundamental, ensino médio, Educação de Jovens Adultos (EJA), ensino
técnico e ensino superior.(Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da Redação-RS
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