Segundo a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o responsável pelo ataque tentou invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) logo após a primeira explosão, mas foi impedido.
Na noite desta quarta-feira, 13, uma série de
explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), mobilizou forças de
segurança e autoridades do governo. Segundo a vice-governadora do Distrito
Federal, Celina Leão, o responsável pelo ataque tentou invadir o prédio do
Supremo Tribunal Federal (STF) logo após a primeira explosão, mas foi impedido.
“Logo após a explosão, ele tentou entrar, mas não conseguiu”, informou Celina
em coletiva de imprensa. O ataque consistiu em duas explosões com um
intervalo de cerca de 20 segundos, e o suspeito morreu no local. Seu corpo, que
foi encontrado junto a artefatos explosivos, permaneceu em frente ao STF
enquanto a equipe antibombas realizava uma varredura. As investigações buscam
identificar o suspeito e entender suas motivações. A primeira hipótese, segundo
a vice-governadora, é de que se trate de um "lobo solitário" em uma
ação suicida. Informações
preliminares indicam que o homem, de 59 anos, seria natural de Santa Catarina e
teria se candidatado a vereador em seu estado pelo Partido Liberal (PL). Ele
também seria o proprietário do veículo com explosivos, estacionado próximo ao
local das explosões, que sofreu danos parciais com o impacto. O STF, em nota
oficial, relatou que "dois fortes estrondos foram ouvidos" após o
término da sessão, e por segurança, ministros, servidores e demais
colaboradores foram evacuados do prédio. “A Segurança do STF colabora com as
autoridades policiais do DF”, acrescentou o comunicado. A gravidade do caso
mobilizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reuniu-se no Palácio do
Alvorada com ministros do STF e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei
Rodrigues, para discutir os próximos passos. A expectativa é de que o ministro
Alexandre de Moraes, já responsável por casos de ataques antidemocráticos,
assuma a investigação do incidente. O chefe de
segurança da Câmara dos Deputados informou que o suspeito foi visto no Anexo 4
da Câmara ao longo do dia. Essa área abriga a maioria dos gabinetes
parlamentares e permite acesso público mediante passagem por detectores de
metais. Testemunhas afirmaram que o homem carregava explosivos junto ao corpo e
os acionou próximo à estátua da Justiça, localizada em frente ao STF, marcando
o local do ataque. (Fonte Política ao Minuto Notícias)
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