A estrutura do armazém foi comprometida e rompeu devido ao volume das
águas. A empresa esclareceu que parte da estrutura sofreu rachaduras devido à
pressão dentro do armazém, o que gerou vazamentos. O galpão da companhia fica
próximo aos bairros Mathias Velho e Harmonia, os mais afetados em Canoas.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um
armazém com cerca de 100 mil toneladas de soja da Bianchini foi inundado em
Canoas, uma das cidades mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A
estrutura do armazém foi comprometida e rompeu devido ao volume das águas. A
empresa esclareceu que parte da estrutura sofreu rachaduras devido à pressão
dentro do armazém, o que gerou vazamentos. O galpão da companhia fica próximo
aos bairros Mathias Velho e Harmonia, os mais afetados em Canoas. Bianchini
ainda não sabe o valor do prejuízo. Segundo a companhia, parte das dezenas de
milhares de toneladas da oleaginosa pode ser recuperada, portanto ainda não é
possível saber qual o prejuízo causado. Operações afetadas. Em comunicado
assinado pelo diretor-presidente da empresa, Arlindo Bianchini, a companhia
informou que as operações no armazém em Canoas estão afetadas pelas enchentes e
só serão retomadas após a viabilização do acesso logístico ao complexo. A
Bianchini continuará na permanente avaliação da situação, primeiramente,
preservando a integridade física de sua equipe, assim como seguirá dando todo o
suporte necessário aos mesmos, em especial aqueles diretamente afetados por
este evento climático.", disse Bianchini em comunicado à imprensa. Fábrica
da Bianchini em Rio Grande, também no Rio Grande do Sul, não foi atingida. A
empresa disse contar com condições "plenamente normais em sua fábrica e
armazéns estabelecidos no município de Rio Grande" e ressaltou que segue
operando "dentro das condições autorizadas pela Autoridade Marítima em seu
terminal portuário privado" no porto de Rio Grande. A Bianchini é uma
processadora de soja e produtora de biodiesel. O armazém da empresa afetado
pelas chuvas em Canoas tem capacidade para estocar 335 mil toneladas de grãos,
11 mil metros cúbicos de óleo, 24 mil metros cúbicos de biodiesel e cinco mil
metros cúbicos de glicerina. Em Rio Grande, a companhia tem capacidade para
armazenar 75 mil metros cúbicos de graneis líquidos e 1,04 milhão de toneladas
de grãos. Segundo dados da empresa, a Bianchini comercializa 2,5 milhões de
toneladas de grãos por ano, o equivalente a 14% da safra do Rio Grande do Sul e
2% da safra de todo o país.( Fonte Brasil ao Minuto Noticias)
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