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terça-feira, 7 de março de 2023

VIDANEWS - Coreia do Sul e EUA fazem novas manobras militares conjuntas e Coreia do Norte faz ameaças.

 

Bombardeiro americano utilizado nos exercícios no mar Amarelo tem capacidade para transportar armamento nuclear.

Os exércitos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos fizeram manobras combinadas nesta segunda-feira (6), com participação de um bombardeiro B-52 americano, em nova demonstração de força militar contra a Coreia do Norte, que prometeu resposta "sem precedentes" aos exercícios da semana passada dos dois aliados. As atividades de hoje aconteceram sobre o mar Amarelo (chamado de mar do Oeste nas duas Coreias). Nelas, participaram também caças sul-coreanos F-15 e F16, segundo informou o Ministério de Defesa Nacional da Coreia do Sul, através de comunicado. Na última sexta-feira (3), Washington e Seul realizaram exercício similar, em que participou um bombardeiro estratégico B-1, que, diferentemente do B-52 - que o Pentágono não destacava para a península desde dezembro passado -, não tem capacidade para transportar armamento nuclear. Deste modo, o exercício de hoje busca enviar uma mensagem ainda mais contundente, às vésperas do início das manobras de primavera 'Freedom shield', que ocorrem de 13 a 23 de março deste ano. Em fevereiro, o regime da Coreia do Norte, inclusive, alertou que, se os EUA seguirem fazendo manobras de "dissuasão estendida" e mantiverem os planos de realizar grandes manobras militares com a Coreia do Sul, as ações poderão ser consideradas como "declaração de guerra".A chamada dissuasão ampliada ou estendida é um compromisso firmado por Washington com Seul, que consiste no envio de ativos estratégicos americanos, como o B-1, para a península coreana, em função das ações de Pyongyang. Nos últimos meses, os EUA estão tentando reforçar o compromisso com a dissuasão estendida, em um momento em que, diante do crescente volume e complexidade do arsenal tático norte-coreano, a sociedade da Coreia do Sul se mostra cada vez mais desconfiada sobre a capacidade americana de defender o país. A península da Coreia atravessa um histórico nível de tensão, depois de um 2022 em que Pyongyang, que rejeitou ofertas para retomar o diálogo, realizou um número recorde de testes de armas, enquanto os aliados voltaram a fazer grandes manobras militares. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

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