Órgão de segurança apreendeu também diversas armas;
crime ocorreu neste sábado (24), véspera de Natal.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu,
na noite deste sábado (24), um homem suspeito de colocar um explosivo
na área próxima ao Aeroporto Internacional de Brasília. De
acordo com o órgão, foram apreendidas também diversas armas.O suspeito teria
deixado o explosivo na via próxima às concessionárias de veículos na região
aeroportuária. Em nota, a Inframerica, empresa administradora, informou que o
objeto foi identificado por uma equipe de vigilância do aeroporto. A área
próxima e a via principal que liga o aeroporto à capital federal estão
isoladas. Motoristas podem seguir para o aeroporto pela via marginal, e a
Inframerica disse que "não há impacto nas operações do terminal aéreo;
pousos e decolagens ocorrem normalmente".O indicado
para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública a
partir de janeiro de 2023, Flávio Dino, relatou por meio de redes sociais que o
objetivo tinha “emulsão de pedreira”, tipo de material usado por mineradoras
para causar explosões durante escavações."Há na material emulsão de
pedreira. Exames periciais do artefato, assim como investigações, estão sendo
executadas pela Polícia Civil do Distrito Federal. Equipe de transição
acompanhando", disse Dino. "Cumprimento a Polícia Civil do DF pela
prisão e apreensões efetuadas nesta noite, com aparente ligação com o artefato
explosivo desta manhã. Fotos mostram o terrível efeito do extremismo no
Brasil", completou em outra publicação. Já na manhã deste domingo
(25), Dino usou as redes sociais para se pronunciar novamente. "Os graves
acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos
patriotas viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e
serão ampliadas, com a velocidade possível. O armamentismo gera outras
degenerações. Superá-lo é uma prioridade", escreveu.O futuro ministro da
Justiça reiterou o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu "com
eficiência", e disse que o delegado
Andrei Rodrigues, futuro diretor-geral da Polícia Federal (PF), tem
feito o acompanhamento das investigações. "Não há pacto político possível
e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores",
finalizou Dino.(FonteR7NoticiasBrasilia)
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