Em quase cem anos, 20 pessoas sofreram investidas da espécie nas montanhas do estado de Washington. Duas não resistiram.
Lily Ustimenko, uma garota de 9 anos que acampava com a família
no estado de Washington, noroeste dos Estados Unidos, sobreviveu a um ataque de
um puma — animal característico da América e muito semelhante à onça-parda — no
último sábado (28).O acidente ocorreu de manhã, de acordo com o tio da garota,
Alex Mantsevich. As declarações dele foram dadas em um site de vaquinha online
para arrecadação de recursos para custear as despesas médicas da menina. Lily
foi "transportada de helicóptero até o hospital com várias feridas na
parte superior do corpo [tórax] e no rosto". A garota foi submetida a
diversas cirurgias e, nesta segunda-feira (30), saiu do coma "muito
consciente do que aconteceu", afirmou Mantsevich."Lily ainda está no
hospital, mas fora do coma. Ela está totalmente ciente do que aconteceu. Ela já
consegue falar claramente, pensar claramente, mover os braços e pernas. Ela
fala com o pai e a mãe dela, mas há um longo tempo de recuperação pela frente.
Estamos orando pela plena recumeração sem qualquer efeitos colaterais",
detalhou. O tio da menina pede apoio financeiro para pagar os gastos com o
hospital e, para isso, publicou imagens da menina no hospital, com ferimentos
no rosto que parecem rasgos profundos.A meta do tio é arrecadar US$ 100 mil,
aproximadamente R$ 475 mil. Até o fechamento desta reportagem, a vaquinha
online já havia angariado US$ 71.615 (pouco mais de R$ 340 mil). "Obrigado
por todo o suporte e cada dólar. Para qualquer pessoa, Deus é bom", disse.
Desde 1924, somente 20 pessoas foram atacadas por pumas nessa região
montanhosa. Duas delas morreram, de acordo com a agência de conservação da
natureza do estado de Washington.Um dos porta-vozes da agência declarou a um
canal de televisão local que as circunstâncias do ataque estão em análise. O
corpo do animal, abatido por disparos de arma de fogo por uma pessoa presente
no local da tragédia, passará por uma perícia com o objetivo de detectar
possíveis doenças.Os ataques de esse tipo de felino são extremamente raros.
Caso ocorram, as autoridades recomendam "manter-se de pé e
contra-atacar" e, especialmente, não tentar fugir ou se fazer de morto.(
Fonte R 7 Noticias Internacional)
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