Moscou anunciou que irá retirar parte de seus soldados da fronteira com a Ucrânia, mas o contingente ainda é grande.
A Rússia deve adotar medidas concretas para reduzir a tensão na
fronteira com a Ucrânia, onde a "tensão ameaça a paz e a segurança na
Europa", pediu nesta quarta-feira o presidente do Conselho Europeu,
Charles Michel."Pedimos à Rússia que adote medidas concretas e tangíveis.
É a condição para um diálogo político sincero. Não podemos estar sempre
tentando a diplomacia de um lado, enquanto o outro envia tropas", disse
Michel no Parlamento Europeu em Estrasburgo. A presidente da Comissão Europeia,
Ursula von der Leyen, afirmou que, embora a via da "cooperação" com a
Rússia continue possível, a UE deve "permanecer vigilante". Ela
também disse que o bloco diversificou o fornecimento de gás e que examinou
"as hipóteses de uma interrupção parcial ou completa do fornecimento de
gás russo" e que o bloco está protegido "para este inverno"
(hemisfério norte).De acordo com os dados mais recentes da agência Eurostat, a
Rússia representa mais de 40% das importações anuais de gás natural da UE. Após
semanas de tensão entre a Rússia e os países ocidentais que acusaram Moscou de
preparar uma invasão ao país vizinho, Moscou anunciou na terça-feira (15) o
início de uma retirada parcial de alguns soldados, do contingente de dezenas de
milhares de soldados estacionados há várias semanas na fronteira com a Ucrânia.
Nesta quarta-feira (16), o país anunciou o fim das manobras militares e a
retirada de soldados da península da Crimeia, anexada em 2014 da Ucrânia. A
presidente da Comissão Europeia advertiu que a Otan ainda "não viu nenhum
sinal de redução das tropas russas e que, se o Kremlin optar por usar a
violência contra a Ucrânia", ela advertiu que encontrará uma resposta
"forte e unida".( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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