Brasil não tomou partido de ninguém durante a viagem, afirmou o presidente da República.
O presidente Jair
Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira (18) que durante a
viagem que fez à Rússia nesta
semana evitou conversar com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre as
tensões geopolíticas da nação com a Ucrânia.
"Esse assunto não foi tratado com o Putin. A missão tinha objetivo
específico. Alguns levaram para um lado, de que estou apoiando A, B ou C, de
que não devia fazer isso e que deveria fazer aquilo. Não fomos para tomar
partido de ninguém", comentou o presidente, durante transmissão ao vivo
nas suas redes sociais. Bolsonaro, contudo, disse que pediu paz durante a
passagem pela Rússia. "A gente pede a Deus que tenhamos paz na região. Até
falei lá que o mundo é nossa casa, e Deus está acima de todos. Falei a mensagem
da paz." O presidente destacou que, por mais que tropas russas
tenham recuado dos planos de invadir o território ucraniano no início desta
semana, a situação entre os dois países ainda é motivo de preocupação."Lógico
que é uma boa notícia. Isso ajuda a diminuir tensão naquela área. Se bem que,
guerra, ninguém marca horário para ela iniciar. Ela inicia. Nenhum chefe de
Estado vai confidenciar segredo de Estado para quem quer que seja. É sinal que
não vai ter guerra? É sinal que diminui chance de ter guerra. Guerra não
interessa para ninguém. Não pense que guerra vai ficar só ali, ela se espalha
para o mundo todo, as consequências são enormes.” "Recepção
maravilhosa" Bolsonaro
elogiou a recepção que teve de Putin durante a estada na Rússia.
"Conversei com ele aproximadamente duas horas. Antes, teve um rápido
encontro reservado também. Me recebeu muito bem desde o aeroporto, com honras
militares. Fiquei em um hotel de, no meu entender, que não são cinco, são 200
estrelas. Na conversa reservada, de 30 minutos, ficamos a uma distância de
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