Ministério da Saúde informou que o número de óbitos pode
ser maior; manifestantes pedem a transferência do poder aos civis .
Sete manifestantes morreram desde o golpe
de Estado da última segunda-feira (25) no
Sudão, informou à AFP o diretor do departamento de medicina legal do ministério
da Saúde, Hicham Faquiri, que também afirmou ter recebido outros corpos, mas
não conseguiu revelar um número exato."Sete corpos de manifestantes foram
admitidos no necrotério na segunda-feira, assim como o cadáver de um
paramilitar das Forças de Apoio Rápido", influente organização acusada de
envolvimento na repressão da revolta popular que derrubou o ditador Omar Al
Bashir em 2019, afirmou nesta quinta-feira (28) o médico Faquiri. Ele
acrescentou que "outros corpos foram levados ao necrotério nos dias
seguintes e apresentavam sinais de ferimentos violentos com objetos
contundentes", mas sem revelar um número.Médicos pró-democracia anunciaram
na segunda-feira que quatro manifestantes foram mortos por tiros das forças de segurança.
Várias manifestações foram reprimidas com bombas de gás lacrimogêneo e balas de
borracha.Desde que o general Abdel Fattah Al Burhane anunciou na segunda-feira
a dissolução de todas as instituições, o país do leste da África, um dos mais
pobres do mundo, entrou em um cenário desconhecido. Os manifestantes desejam
uma transferência completa do poder aos civis e se declaram dispostos a
permanecer nas ruas até que sua demanda seja atendida.O general Burhane
assegura que em breve nomeará novas autoridades e os militares mantêm a maioria
dos dirigentes civis "sob vigilância" ou detidos. ( Fonte R 7
Noticias Internacional)
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