Polêmica dura mais de dez anos, e as tensões aumentaram nos últimos meses após uma fracassada rodada de negociações.
O
Egito foi informado na segunda-feira (5) que a Etiópia começou a encher o
reservatório de uma polêmica
barragem no principal afluente do rio Nilo, informa a Associated Press.
O assunto gera tensão a ponto de a ONU (Organização das Nações Unidas) ter
agendado uma reunião do Conselho de Segurança para tratar do tema. Uma
declaração do ministro de Irrigação do Egito Mohammed Abdel-Aty questiona o
“movimento unilateral” e diz que se trata de “violação clara e
grave” de um acordo estabelecido entre os dois países em 2015. Segundo
Abdel-Aty, a decisão da Etiópia é “uma violação das
leis e normas internacionais que regulam projetos construídos
nas bacias compartilhadas de rios internacionais”, segundo a agência qatari Al Jazeera.
Ele ainda disse que a posição etíope é uma ameaça à segurança e à paz na
região. Antiga
polêmica A polêmica já dura mais de dez anos, e as
tensões aumentaram nos últimos meses após uma fracassada rodada de negociações
mediadas pela União Africana, em abril. Agora, a questão será debatida pela ONU
na quinta-feira (8), em Nova York. O Sudão também
é parte interessada na disputa e terá um representante na reunião. O Egito e o
Sudão pedem que EUA, ONU e União Europeia (UE) estabeleçam regras para a
operação da barragem. Os egípcios dependem do Nilo Azul para mais de 90% de seu
abastecimento de água e temem um impacto devastador se a barragem for operada
sem considerar suas necessidades. Os etíopes, por sua vez, alegam que a
barragem é essencial para o fornecimento de energia elétrica no país.( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
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