Líder supremo do Irã recebe vacina local contra covid-19.
Ali Khamenei, de 82 anos, esperou país desenvolver vacina própria para
ser imunizado. Cientistas não divulgaram taxa de eficácia.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, recebeu nesta sexta-feira (25) a primeira dose da vacina COVIRAN Barekat produzida localmente contra covid-19, que foi recentemente autorizada para uso de emergência no país. Em cerimônia transmitida pela televisão, o dirigente de 82 anos explicou que embora antes tivessem pedido para ele se imunizar com alguma vacina importada, que já havia sido aprovada para sua faixa etárea, ele preferiu aguardar o soro local. “Não queria receber uma vacina não iraniana. Disse que esperaria que a vacina fosse produzida internamente para receber nossa própria vacina. Devemos honrar esse orgulho nacional”, frisou Khamenei. A vacina COVIRAN Barekat, usa o vírus inativo, foi desenvolvida pela agência estadual Execução da Ordem do Imam Khomeini e iniciou seu estudo de fase 3 no dia 25 de abril com 20 mil voluntários. Os pesquisadores dessa vacina garantem que ela tem poucos e leves efeitos colaterais e que atua contra as diferentes variantes do novo coronavírus, embora não tenham revelado seu percentual de eficácia. Mais de 5,5 milhões de pessoas, em uma população de mais de 80 milhões, receberam pelo menos uma dose de uma vacina anticovid no Irã, a maioria deles profissionais de saúde e pessoas com mais de 70 anos de idade.Segundo dados de hoje do Ministério da Saúde do Irã, um total de 3.150.949 pessoas foram infectadas com o vírus desde o início da pandemia, embora mais de 2,8 milhões já tenham superado a doença e 83.588 tenham morrido. Com o uso do COVIRAN Barekat, as autoridades pretendem acelerar a campanha de vacinação, que avança lentamente devido à escassez de vacinas recebidas. O Irã tem várias vacinas candidatas e, além da COVIRAN Barekat, outras duas estão em processo de testes clínicos, embora menos avançadas: Razi Cov Pars e Fajra. Também colabora com Cuba no desenvolvimento do Cuban Sovereign 02, cujo estudo de fase 3 está chegando ao fim no Irã e que, segundo Cuba, tem 62% de eficácia em ensaios. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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