Imagens de câmeras de vigilância
ajudam a expor a repressão em Mianmar.
Gravações possibilitam que cidadãos
de Mianmar denunciem a crescente repressão desde o golpe de 1º de fevereiro.
A
violência da junta que tomou o poder em
Mianmar em fevereiro tem sido exposta com a ajuda das câmeras
de vigilância posicionadas nas ruas do país. As imagens ajudam a confirmar
mortes violentas de opositores do regime, enquanto a junta insiste em tratar
tais mortes como acidentais.Gravações ininterruptas de câmeras de
videomonitoramento estão possibilitando que cidadãos de Mianmar denunciem a
crescente repressão desde o golpe de 1º de
fevereiro, levando os incidentes para além das fronteiras do país
asiático. Um vasto acervo de fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais
comprova a perseguição e a violência policial contra civis e opositores, usadas
pela junta como “ferramentas de terror”. Cerca de dois mil tuítes e imagens
online foram analisados pela agência Associated Press e
pelo Laboratório de Investigações do Centro de Direitos Humanos da Universidade
da Califórnia. Assim, foi possível identificar mais de 130 casos em que as
forças de segurança usaram cadáveres e pessoas feridas para amedrontar a
população. Cenas fortes retratam cadáveres sendo arrancados das ruas e
arrastados pelas ruas antes de serem jogados em veículos da polícia. Relatos
dão conta de desaparecimentos e prisões seguidas de morte. Muitos dos corpos
estavam mutilados e com sinais de
tortura. Desde que a junta militar tomou o poder em Mianmar, 827
pessoas foram mortas, conforme o watchdog Associação de
Assistência a Prisioneiros Políticos – um número duas vezes maior que o
informado pelo governo. Civis também relatam cremações e exumações secretas no
meio da noite. Outras vezes, famílias enlutadas são forçadas a pagar hospitais
militares pela liberação dos restos mortais dos parentes, relataram
testemunhas.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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