Pastor evangélico é condenado por
abusar da filha e da enteada em MT
Réu de 45 anos abusou sexualmente de duas meninas de 12 anos.
Pastor foi condenado a cumprir pena de 32 anos em cadeia de Cáceres.
Réu de 45 anos abusou sexualmente de duas meninas de 12 anos.
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Um pastor evangélico de 45 anos foi condenado a cumprir 32 anos de prisão por abusar sexualmente da própria filha e da enteada dele, ambas de 12 anos de idade. Os abusos teriam ocorrido durante vários anos e o acusado foi preso em janeiro deste ano, na cidade deCáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá.
Conforme decisão da juíza Graciene Pauline Mazeto Correa da Costa, da Segunda Vara Criminal de Cáceres, o réu deve cumprir a pena na cadeia pública de Cáceres e não tem direito a recorrer em liberdade. O crime foi descoberto pela filha mais velha do pastor, de 24 anos. Na época, uma das vítimas revelou o crime para a jovem, que denunciou o pai à polícia.
A adolescente também denunciou que o pai mandava a mulher ir à igreja e, na oportunidade, abusava dela e da filha da madrasta. Algumas vezes chegou a molestá-las juntas. O pai ficou com a guarda da vítima após se separar da mãe.
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Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a primeira vítima começou a ser abusada sexualmente pelo pai quando tinha oito anos. Os atos eram praticados na própria casa do pastor. Consta na denúncia que o pastor era considerado pelos vizinhos como 'homem de Deus'.
Na decisão, a juíza considerou que o crime foi cometido com frieza, deixando várias sequelas na própria filha. Para magistrada, o abuso não se justifica, uma vez que o pastor queria apenas 'satisfazer os próprios desejos'. A enteada do réu começou a ser abusada aos 12 anos. Na sentença, a juíza destacou que as vítimas conseguiram expressar, por gestos, comportamentos e palavras, que de fato foram abusadas sexualmente pelo denunciado. Na instrução processual, alguns depoimentos das testemunhas também demonstraram mudanças de comportamento em relação às vítimas.
“Ao serem inquiridos em juízo, a avó e o pai da enteada do réu afirmaram que desconfiavam que algo errado estava acontecendo, pois a vítima chorava muito, não se enturmava com crianças de sua idade e já não queria mais sair de casa”, diz um trecho da sentença.
Em depoimento o pastor negou as acusações. Ele afirmou que as vítimas foram induzidas pela filha mais velha dele, que supostamente queria ocupar o seu lugar na igreja. “A acusação é falsa. Eu tenho uma igreja, sou bem abençoado e sucedido na sociedade, e ela cresceu os olhos em cima da Igreja. Como eu disse que não ia entregar, ela afirmou que eu entregaria por bem ou por mal. Poucos dias depois saiu essa conversa”, afirmou ou réu, em depoimento.(fonte G1)
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