CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Câmara confronta STF, suspende ação contra Ramagem e abre brecha para Bolsonaro.

 

A medida confronta o STF (Supremo Tribunal Federal), porque vai na contramão do entendimento de que o instrumento deve ficar restrito aos atos cometidos pelo parlamentar após sua diplomação.

 O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (7) um projeto que suspende a ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), com brecha para tentar atingir todo o processo relativo à trama golpista de 2022 e beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).A medida confronta o STF (Supremo Tribunal Federal), porque vai na contramão do entendimento de que o instrumento deve ficar restrito aos atos cometidos pelo parlamentar após sua diplomação. Da forma como foi aprovado o relatório do deputado bolsonarista Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), o texto está abrangente e suspenderia a ação por completo, beneficiando outros réus, como Bolsonaro. O presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, porém, já havia avisado a Câmara sobre restrições de competência dos deputados nesse caso, e quatro ministros da corte afirmaram à Folha de S.Paulo que a medida é inconstitucional. No plenário da Casa, o projeto teve o apoio de 315 deputados, e 143 foram contra. O resultado representou uma derrota também ao governo Lula (PT), cujos aliados tentaram evitar a aprovação. Entre deputados que disseram sim ao texto há integrantes de legendas que compõem a base de sustentação do Palácio do Planalto. De 60 votos possíveis do União Brasil, por exemplo, 50 deram aval ao texto. No MDB, 32 dos 44 foram a favor. Ministro de Lula até o último dia 8 de abril, Juscelino Filho (União Brasil-MA) votou a favor do bolsonarista. Há uma expectativa entre parlamentares de que o caso será judicializado e que o Supremo dará seu parecer em um entendimento mais restritivo da medida. Com isso, porém, teria o desgaste de ter de se posicionar sobre o tema mais uma vez. Há a possibilidade ainda que a própria Primeira Turma do STF delibere sobre isso na ação penal. Quatro ministros do STF ouvidos sob reserva pela Folha de S.Paulo confirmam que a tentativa de beneficiar outros réus não deve prosperar na corte. Segundo eles, há um entendimento majoritário de que o movimento dos parlamentares é inconstitucional. Outro ponto levantado por esses ministros, incluindo integrante do colegiado responsável pela tramitação e julgamento do processo sobre a trama golpista do fim do governo Bolsonaro, é que a palavra sobre o tema será de Zanin, presidente da Primeira Turma.Em ofício enviado a Motta, Zanin afirmou que a Casa só tinha competência para sustar crimes de deputados imputados após a diplomação. Isso limitaria a sustação a dano qualificado ao patrimônio e deterioração do patrimônio tombado. Outros três crimes -associação criminosa armada, golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito- pelos quais Ramagem é acusado, que teriam sido cometidos antes da diplomação, não seriam abrangidos, no entendimento de Zanin. Uma avaliação de técnicos da Câmara é de que, apesar do entendimento do STF, ela pôde aprovar o texto da forma como estava porque a Constituição atribui a decisão da suspensão às Casas do Congresso, não à corte. Desta forma, a extensão da prerrogativa caberia aos parlamentares. Já o entendimento na oposição é de que, tecnicamente, a suspensão só pode dizer respeito ao deputado Ramagem em si. Em outra frente, num argumento político, dizem que seria um desrespeito à corte, que começou o julgamento da ação penal neste ano, com a transformação de acusados em réus. Deputados também se queixaram da velocidade na discussão da medida, que foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) nesta tarde e encaminhada à noite ao plenário. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não acatou os pedidos para adiar a discussão no plenário. Como mostrou a coluna Painel, da Folha, antes mesmo da aprovação do relatório na CCJ, a base do governo já se preparava para contestar a aprovação do relatório no STF. Até mesmo deputados aliados de Ramagem dizem acreditar que o entendimento da Câmara será revertido pelos ministros da corte, mas com isso jogam o desgaste para o STF. Em defesa do seu relatório no plenário, Alfredo Gaspar afirmou da tribuna que "sustar ação penal não é jogar para a impunidade". "O deputado Delegado Ramagem, assim como nós, só tem mais 1 ano e 6 meses de mandato. A sustação da ação penal é a paralisação do curso do processo até o fim do mandato, daqui a 1 ano e 6 meses. Além disso, o deputado não irá contar com o benefício da prescrição. A prescrição estará intacta", disse Gaspar. Último orador inscrito no plenário, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), agradeceu o apoio de parlamentares de legendas ocupantes do primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios. "Para ser justo, todos os partidos de centro -União Brasil, MDB, PSD, Progressistas, Podemos, PRD- estavam na CCJ e agora estão nos acompanhando [no plenário]", afirmou o correligionário de Ramagem. "Então, eu quero agradecer a todos, porque esta Casa não se faz com alguns, se faz com um coletivo e com a maioria. E V.Exas. hoje demonstram grandeza em lutar por um princípio constitucional que nos foi violado através da figura do deputado Ramagem." Durante a sessão da CCJ, Ramagem criticou o STF e disse aos parlamentares que o que chamou de perseguição do Judiciário pode atingir também os políticos de esquerda. "Não é apenas ativismo judicial exacerbado, há clara usurpação das nossas competências legislativas. (...) Estou servindo hoje de joguete casuístico do STF", declarou. "Se fazem comigo, podem fazer isso com vocês algum dia, inclusive colegas de esquerda." Na avaliação de especialistas ouvidos pelo Painel, caso confirmada, a suspensão de toda a ação penal poderia ser questionada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), abrindo caminho para que o Supremo derrubasse a medida. Outro caminho poderia ser uma contestação de um partido diretamente a Zanin, que levaria a discussão ao STF. A CCJ começou a discutir o relatório na última quarta-feira (30), mas a votação foi adiada após um pedido de vistas (mais tempo para analisar o caso). Na ocasião, a presidência da comissão indicou concordar com a possibilidade do travamento de toda a ação.(Fonte Politica ao Minuto Noticias)

Mãe entra em pânico após filho encomendar 70 mil pirulitos.

 

Mulher dos EUA só percebeu o rombo de US$ 4 mil após ver a conta no vermelho; empresa reembolsou o valor após repercussão do caso.

Uma moradora de Lexington, no estado de Kentucky (EUA), levou um susto ao descobrir que uma compra inusitada feita pelo filho de 8 anos havia deixado sua conta bancária no vermelho. O garoto encomendou nada menos que 70 mil pirulitos (chupa-chupas) pela Amazon, gerando um prejuízo de cerca de US$ 4 mil — o equivalente a aproximadamente R$ 20 mil.“Eu tinha acabado de receber meu salário, e quando vi que minha conta estava negativa, entrei em pânico imediatamente”, contou Holly LaFavers ao programa Good Morning America. De acordo com a imprensa local, o menino fez o pedido por conta própria, usando o perfil da mãe na Amazon, com a intenção de organizar uma festa e montar uma espécie de feira para os amigos. “Ele só queria ser gentil, compartilhar com os colegas”, explicou Holly. As caixas com os pirulitos não chegaram todas de uma vez, mas quando a primeira remessa foi entregue, o menino correu empolgado pela vizinhança de bicicleta, gritando que “os pirulitos tinham chegado”. Ao perceber o tamanho da encomenda e o valor debitado da conta, Holly tentou cancelar o restante do pedido, mas encontrou dificuldades. Desesperada, recorreu às redes sociais para contar o que havia acontecido e tentar vender as caixas ainda lacradas. O caso viralizou, e, diante da repercussão, a Amazon aceitou a devolução dos produtos e reembolsou integralmente o valor. A empresa classificou a situação como um “erro inocente e bem-intencionado”.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Corpo é encontrado por alunos dentro de ônibus escolar na Espanha.

 

Motorista não percebeu a presença do homem antes do embarque; autoridades investigam o caso e alunos recebem apoio psicológico.

O corpo de um homem foi encontrado dentro de um ônibus escolar na cidade de Munguía, no norte da Espanha, na manhã desta terça-feira (7). A descoberta foi feita por estudantes no momento em que embarcavam para a escola, segundo informações da imprensa local.De acordo com as autoridades, o motorista do veículo, que faz o trajeto diário de ida e volta da escola, não realizou uma inspeção antes de iniciar o serviço e só tomou conhecimento da situação após o alerta das crianças. Os estudantes relataram ter visto um homem inconsciente em um dos assentos, e os serviços de emergência foram imediatamente acionados. Ao chegarem ao local, os socorristas constataram que o homem já estava morto. A identidade da vítima ainda não foi confirmada, e a polícia está conduzindo uma investigação para esclarecer as circunstâncias da morte e como ele entrou no veículo. Diante do impacto causado pela cena, os menores que estavam no ônibus estão recebendo acompanhamento psicológico especializado.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

2º dia do conclave atrai milhares ao Vaticano; veja as imagens.

Fieis acompanham a movimentação no Vaticano à espera da fumaça branca que anunciará o novo Papa.

A Praça de São Pedro, no Vaticano, começou a receber uma grande movimentação de fiéis e curiosos na manhã desta quinta-feira (9), enquanto cresce a expectativa pela possível aparição da fumaça branca — sinal de que um novo Papa foi escolhido.Pessoas de diversas partes do mundo caminham pela Via della Conciliazione em direção à praça, aguardando ansiosamente o anúncio do novo Pontífice. Na quarta-feira, primeiro dia do conclave, cerca de 45 mil pessoas lotaram a Praça de São Pedro, segundo estimativas das autoridades locais. As imagens desta quinta-feira mostram um clima de fé, expectativa e emoção no coração do Vaticano.(Fonte 

Novo tipo de golpe com IA usa sua voz e dados contra você.

Especialistas alertam que a combinação entre IA generativa e técnicas tradicionais de engenharia social criou um ambiente ideal para a proliferação de fraudes, principalmente no ambiente digital e por telefone.

Em um cenário de avanços tecnológicos acelerados, a inteligência artificial (IA) tem transformado positivamente diversos setores — da medicina à comunicação. No entanto, essa mesma tecnologia também tem sido usada por criminosos para aplicar golpes cada vez mais sofisticados, difíceis de detectar e com consequências devastadoras para as vítimas.Especialistas alertam que a combinação entre IA generativa e técnicas tradicionais de engenharia social criou um ambiente ideal para a proliferação de fraudes, principalmente no ambiente digital e por telefone.Golpes de voz clonada: a nova arma dos criminosos Um dos tipos de golpe que mais cresceu nos últimos meses é o da clonagem de voz. Com poucos segundos de áudio capturado — muitas vezes retirado de vídeos em redes sociais ou áudios enviados por aplicativos de mensagens — criminosos conseguem criar cópias realistas da voz de uma pessoa. Essas vozes são usadas em chamadas falsas para familiares, amigos ou até instituições financeiras. Em muitos casos, pais e mães recebem ligações de supostos filhos em pânico, pedindo dinheiro com urgência por estarem “em perigo”. A voz soa convincente, e o desespero emocional aumenta a chance de a vítima cair no golpe. Deepfakes e falsificação de imagem Outro recurso cada vez mais utilizado é o deepfake, técnica que permite criar vídeos falsos com rostos e expressões realistas. Em um golpe recente registrado na Ásia, um executivo transferiu milhões de dólares após participar de uma videochamada com pessoas que pareciam ser seus colegas de trabalho — mas eram, na verdade, avatares gerados por IA. No Brasil, ainda são raros os casos confirmados com uso de deepfake em vídeo, mas especialistas alertam que o país já registra tentativas semelhantes, especialmente em fraudes corporativas e golpes de investimentos. Golpes por telefone ainda são os mais comuns Apesar da sofisticação das novas tecnologias, o telefone ainda é a principal ferramenta de abordagem usada pelos criminosos. Isso porque a ligação é universal: qualquer pessoa, de qualquer idade ou classe social, pode ser alcançada com uma simples chamada. Ao combinar a IA com a abordagem direta por telefone, os golpistas criam um ambiente de urgência e confusão, levando a vítima a fornecer senhas, códigos de autenticação ou dados bancários sem perceber o risco. Como se proteger Com golpes cada vez mais convincentes, é essencial adotar medidas preventivas para não cair em armadilhas. Veja algumas orientações: Desconfie de ligações urgentes, mesmo que reconheça a voz. Se possível, desligue e ligue de volta diretamente para a pessoa, usando um número conhecido. Nunca forneça senhas, códigos de verificação ou dados bancários por telefone, mesmo que o interlocutor pareça ser de uma instituição financeira. Ative a verificação em duas etapas em todos os serviços digitais possíveis, especialmente nos bancos e nas redes sociais. Evite publicar áudios ou vídeos com sua voz em ambientes públicos e, se possível, restrinja as configurações de privacidade. Oriente familiares e idosos, que costumam ser alvos preferenciais, sobre a existência desse tipo de golpe. O que fazer se for vítima Caso perceba que caiu em um golpe, o mais importante é agir rapidamente: Comunique imediatamente seu banco e bloqueie o cartão ou conta. Registre um boletim de ocorrência em uma delegacia física ou na Delegacia Virtual do seu estado. Notifique amigos e familiares, para evitar que eles também sejam enganados. Procure orientação jurídica e psicológica, se necessário.(Fonte Tech ao Minuto Noticias)

Especialistas defendem gratuidade para o transporte público em debate na Câmara.

Eles argumentam que o sistema atual não é sustentável financeiramente sem a participação do Estado.

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados reuniu especialistas e parlamentares na terça-feira (6) para debater a gratuidade no transporte público. Os participantes enfatizaram que o transporte coletivo é um direito social assegurado pelo artigo 6º da Constituição Federal. Essa premissa obriga o poder público a encontrar formas de financiá-lo, tornando a tarifa zero uma possibilidade concreta para garantir esse direito. O presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado distrital Max Maciel (Psol), citou levantamento que mostra a adoção da tarifa zero irrestrita por 132 cidades brasileiras, beneficiando 7,4 milhões de pessoas. Cidades como Maricá (RJ), Luziânia (GO) e São Caetano do Sul (SP), que já foram visitadas pelo deputado. "A maioria implantou porque as empresas concessionárias do serviço abandonaram o contrato", disse Max. Ele acredita que o debate é orçamentário e a decisão para adoção da tarifa zero é política. Ele cita o exemplo do Distrito Federal, que já gasta R$ 1,8 bilhão por ano para subsidiar o transporte público. “Não tem outro caminho. Adotar o tarifa zero vai ser cada vez mais comum nas cidades, porque, ou se faz isso, ou se entra com subsídio, porque o sistema não é sustentável e aí vai ficar todo mundo estrangulado, não conseguindo acessar a cidade de forma eficiente, segura e com qualidade.” O impacto médio no orçamento dos municípios que adotaram a tarifa zero, segundo ele, é de 2%. "Um estudo mostra que os municípios gastam muito mais transportando lixo do que bancando o tarifa zero. É uma decisão política", reforçou. Max acredita que o gasto será compensado pelo aumento da arrecadação com o consumo. No Distrito Federal, ele afirma que  já se percebe impacto real na arrecadação. Outro exemplo citado durante o debate foi o da cidade de Caucaia, no Ceará, com mais de 350 mil habitantes. Desde 2021, o município fornece transporte público gratuito. A secretária-executiva da prefeitura, Sandra Maria Aguiar, disse que a associação comercial da cidade constatou que as vendas aumentaram após a implantação da tarifa zero.Fonte de recursos O representante da Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, Ivo Palmeira, lembrou que a gratuidade ou benefício deve ser objeto de uma lei que apresente a fonte de recursos. A deputada Luiza Erundina (Psol-SP) defendeu a cobrança de uma tarifa pelo uso do automóvel individual ou uso do espaço urbano como forma de financiar o transporte público gratuito. Ela é autora da Proposta de Emenda à Constituição 25/23, que estabelece um sistema de cooperação entre as esferas municipal, estadual e federal de governo para adoção da tarifa zero. “O reconhecimento de um serviço como um direito social obriga os governantes, o Estado, o poder público a bancar esse direito. É como o SUS, Sistema Único de Saúde”, disse a deputada. Max Maciel sugeriu também a criação de um fundo com recursos do vale transporte pago pelas empresas. O debate foi pedido pelo deputado Yury do Paredão (MDB-CE). “A mobilidade urbana é um desafio de milhares de cidades brasileiras, não se restringindo a capitais. Na maioria dos lugares, existem reclamações sobre o acesso ao transporte público. Atraso de linhas, preços de passagens e trânsito intenso, portanto, o debate e a busca de soluções para o transporte públicos são sempre necessários”, afirmou. O parlamentar destacou que o transporte público é essencial para a população ter acesso a outros direitos fundamentais, como saúde, educação e trabalho. Por essa razão, ele defendeu a discussão de políticas para adoção da gratuidade do serviço. Da Redação - GM Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Deputados se dizem preocupados com impactos da suspensão da Voepass para o país.

 

Voos da empresa foram suspensos em março pela Anac porque a Voepass não cumpriu requisitos de segurança.

Parlamentares da comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as investigações do acidente com o avião da Voepass, ocorrido em agosto do ano passado, estão apreensivos com os impactos da suspensão dos voos da companhia para o país e para os passageiros. Os voos foram suspensos em março pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) porque a Voepass não cumpriu requisitos de segurança. O assunto foi discutido nesta quarta-feira (7) em audiência com representantes da Anac, a pedido do deputado Pedro Aihara (PRD-MG). Ele se mostrou preocupado com um possível aumento do preço das passagens e da redução no número de voos pelo fato de uma empresa ter saído do mercado. “Existe hoje alguma política setorial para evitar esse tipo de situação?”, perguntou Aihara. “Ainda que a gente tenha a atuação natural do mercado, a gente está sujeito a situações como essas. Por mais que existam outras companhias, a gente tem menos aeronaves.” Por sua vez, o relator do colegiado, deputado Padovani (União-PR), questionou se as demais empresas suprirão a demanda por transporte aéreo, sobretudo para cidades menores. Já o coordenador do grupo, deputado Bruno Ganem (Pode-SP), quis saber se existe relação entre a saúde financeira das empresas aéreas, altamente endividadas, e uma maior fragilidade da segurança da aviação. “Será que o modelo utilizado é o mais eficiente para o cidadão?", questionou. "Será que a concorrência não poderia ser direcionada de outras maneiras? Hoje a gente vê dois voos de duas companhias partindo quase no mesmo horário e ambos vazios”, ponderou ainda Ganem. “Seria possível pensar no mercado aéreo de forma que um trecho fique com uma determinada empresa, em uma determinada circunstância de colocar uma linha regional no pacote?” Segurança Na audiência, o diretor-presidente substituto da Anac, Roberto Honorato, e o superintendente de Padrões Operacionais da agência, Bruno Del Bel, explicaram que a regulação brasileira preza pela liberdade de oferta, e as empresas podem operar como entenderem melhor. Eles também reconheceram as dificuldades do mercado aéreo nacional, mas ressaltaram a importância da segurança aérea, que deve estar de acordo com recomendações que valem para o mundo todo. “O dia a dia da operação aérea não pode demandar de atuação externa para que ocorra de maneira satisfatória. A empresa deve ter procedimentos. É esperado que ela identifique e preveja falhas e as solucione”, explicou Honorato. Bruno Del Bel acrescentou que a Anac dispensa uma atenção maior para as empresas em dificuldades financeiras, sempre focando na segurança. “A empresa pode não ter saúde financeira, mas pode conseguir fazer operações seguras. Avianca e Itapemirim tiveram problemas sérios, mas foram até o último voo cumprindo todos os requisitos de segurança.” Competitividade Os representantes da Anac disseram ainda que o custo das passagens é resolvido com maior competitividade, e a agência tem atuado para criar condições mais favoráveis para atrair investidores para o setor. “A gente busca transparência, previsibilidade para o investidor, eventualmente o investidor externo, buscamos tornar o ambiente equilibrado”, declarou Honorato. Ele reclamou, por outro lado, do alto índice de judicialização no transporte aéreo brasileiro, que concentra 95% das ações de passageiros contra empresas no mundo. “Esse aspecto impacta no custo Brasil e afasta investidores.” Voepass No caso específico da Voepass, o diretor Roberto Honorato lembrou que, depois do acidente, em agosto do ano passado, a Anac demandou que a empresa reduzisse rotas e disponibilizasse aeronaves substitutas, entre outras medidas. Até outubro, estava tudo certo, mas em março deste ano a agência de aviação verificou que as exigências não foram cumpridas em sua totalidade. As operações, disse ainda, poderão ser retomadas assim que as exigências forem cumpridas. No que diz respeito aos passageiros da Voepass, muitos foram atendidos pela Latam, que era quem comercializava os voos da Voepass. O acidente com o avião da Voepass aconteceu em Vinhedo (SP) e matou 62 pessoas. Reportagem – Noéli Nobre Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

 

Comissão debate problemas e soluções do sistema de pedágio sem cancela.

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quinta-feira (8), às 9 horas, para discutir os problemas e soluções da implantação do sistema "free-flow" (sem cancela) em pedágios. O sistema de pedágio sem cancela (livre passagem ou free flow) está fundamentado na Lei 14.157/21. O debate atende a pedido do deputado Hugo Leal (PSD-RJ). Segundo ele explica, as informações nas placas nem sempre são suficientes para que o condutor consiga obter os dados da concessionária para efetuar o pagamento. "Muitos motoristas passam por esses locais de testes e não sabem como efetuar o pagamento acabam sendo multados", afirma. Ainda de acordo com o deputado, o tema já foi discutido na Câmara, mas, "infelizmente, as manifestações do setor público e de representantes das concessionárias não trouxeram elementos para auxiliar os usuários das rodovias." Veja quem foi convidado A audiência pública será realizada no Plenário 11. Da Redação – AC Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Governos federal e estadual apresentam balanço de ações pós-tragédia no RS, em meio a críticas de empresários.

Novas audiências públicas serão realizadas com focos na reconstrução do estado e na prevenção de novas tragédias.

Sob críticas de empresários gaúchos, os governos federal e estadual apresentaram na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (7), o balanço das principais ações após um ano da tragédia de inundações no Rio Grande do Sul. O mais grave evento climático extremo do estado deixou 183 mortos e um rastro de destruição em 96% dos municípios gaúchos em maio do ano passado. Esforços coletivos e uma onda de solidariedade nacional e internacional garantiram o socorro imediato às vítimas. Em audiência na Comissão Externa da Câmara, o secretário nacional de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Maneco Hassen, detalhou a ajuda federal ao estado. “O governo federal já aplicou no Rio Grande do Sul R$ 112 bilhões. Foram 430 mil famílias beneficiadas com o auxílio reconstrução, além de 112 mil trabalhadores beneficiados e 15 mil empresas favorecidas com R$ 314 milhões direto no caixa das empresas”, disse. Segundo Hassen, a ajuda da União teve impacto positivo na economia gaúcha, que registrou crescimento de 4,9% no PIB estadual em 2024 (acima da expectativa inicial de 3,6%), aumento na arrecadação de ICMS (R$ 3,5 bilhões entre julho/24 e março/25) e queda de 0,8% na taxa de desemprego. O secretário-executivo do Conselho do Plano Rio Grande, Clair Kuhn, apontou um fundo (Funrigs) recentemente criado a partir da suspensão do pagamento das dívidas do estado com a União como “pilar financeiro da reconstrução”. “Calculamos que teremos, até agosto de 2027, em torno de R$ 14,3 bilhões a serem investidos. Se amanhã acontecesse outra enchente, nós certamente já estamos hoje bem mais preparados”, ressaltou. A ajuda enviada pelo governo federal foi detalhada da seguinte forma: R$ 18 bilhões em repasse de recursos para os municípios; R$ 6,5 bilhões na construção de diques; R$ 1,8 bilhão em obras de infraestrutura; R$ 2,2 bilhões de auxílio reconstrução para 430 mil famílias; R$ 3,5 bilhões do Minha Casa Minha Vida, que disponibilizou 25 mil casas; R$ 31 bilhões no apoio a 66 mil empresas; R$ 8,9 bilhões de desconto e crédito rural para 229 mil produtores rurais; e R$ 1,4 bilhão em projetos de defesa civil. O governo federal também participou de ações de abrigo da população em 99 municípios (R$ 30 milhões), proteção do emprego para 112 mil trabalhadores (R$ 314 milhões), além de apoio a 521 unidades de saúde (R$ 1,5 bilhão), 1.970 escolas (R$ 360 milhões), 104 mil cestas básicas (R$ 58 milhões) e retomada cultural (R$ 60 milhões). Situação dos municípios Os governos federal e estadual admitiram atrasos em algumas obras devido à falta ou a ajustes em projetos, sobretudo por parte das prefeituras. Já deputados da comissão reclamaram da situação financeira crítica em vários municípios e em setores produtivos. Para o deputado Osmar Terra (MDB-RS), os recursos não têm chegado efetivamente aos destinatários. “São R$ 100 bilhões (do governo federal) mais não sei quantos bilhões do governo do estado, então, os problemas estão resolvidos. O que nós estamos fazendo aqui? Só que (o dinheiro) não chega”, rebateu. Esse diagnóstico foi compartilhado pelos representantes das federações empresariais do Rio Grande do Sul que participaram da audiência na Câmara. Comércio (Fecomercio-RS) e varejo (Federação Varejista) apontaram endividamento das empresas. A federação das indústrias (Fiergs) cobrou ajuda do BNDES para superar perdas em logística, mão de obra e capacidade de produção em setor responsável por 55% do ICMS gaúcho. Produtores rurais Segundo o conselheiro da federação de agricultura (Farsul), Luís Pires, só em relação aos bancos, a dívida dos produtores rurais é de R$ 72,8 bilhões e 30% desse valor (R$ 22 bilhões) vencem neste ano. “O valor bruto da produção agropecuária em 2025 vai ser de R$ 66 bilhões. Ou seja, todo o valor bruto da produção de grãos não paga o valor da dívida que nós temos hoje. O nosso estado está empobrecendo”, disse Pires. Vice-presidente da federação da agricultura familiar (Fetag-RS), Eugênio Zanetti, agradeceu pelo socorro emergencial, mas reforçou o pedido de mais ajuda após o que chamou de “combo de safras frustradas” por secas ou enchentes sucessivas no Rio Grande do Sul. “A ajuda veio para os agricultores, mas é muito pouco pelo tamanho da tragédia que assolou o nosso estado”. Para o setor agrícola, os empresários pediram seguro rural amplo e ajuda com recursos do Fundo Social do Pré-Sal. Também houve consenso para a aprovação urgente de projetos de lei que tratam da securitização das dívidas do agro (PL 320/25, no Senado, e PL 165/24 e seis apensados, na Câmara). Algumas propostas da Câmara ainda são relativas à longa seca de 2023 e estão prontas para votação no Plenário.Atuação parlamentar O relator da comissão externa, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), aproveitou a reunião para resumir a atuação dos parlamentares após a tragédia de inundação. Foram 17 reuniões, 119 convidados ouvidos e cerca de 100 projetos de lei apresentados por deputados de vários partidos. “Mais do que relatar o que foi feito é a gente vislumbrar o que precisa ser feito. Nós temos no horizonte uma ação efetiva a respeito da questão do agronegócio”, afirmou. Os parlamentares ainda aprovaram requerimentos do coordenador da comissão, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), para novas audiências públicas com focos na reconstrução do estado e na prevenção de novas tragédias. Reportagem –  José Carlos Oliveira Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que reformula a Lei de Concessões Públicas.

Proposta segue para nova análise no Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (7) projeto de lei que reformula a Lei de Concessões Públicas e permite às concessionárias oferecerem como garantia de financiamentos os próprios bens da concessão necessários à continuidade, qualidade e atualidade dos serviços do contrato. Devido às mudanças, o Projeto de Lei 7063/17 retorna ao Senado. Segundo o texto do relator, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), tanto a concessão quanto a permissão de serviço público não serão mais por conta e risco da concessionária, devendo haver uma repartição objetiva de risco entre as partes, inclusive para os casos fortuitos, de força maior, de fato do príncipe (decisão imposta pelo poder público) e de área econômica extraordinária (situação imprevisível que afeta o contrato). Esse princípio já consta da nova Lei de Licitações (Lei 14.133/21). A repartição de riscos será estabelecida pelo poder concedente em edital, aplicando-se inclusive em eventos de força maior posteriores à contratação. Investimentos O relator, deputado Arnaldo Jardim, afirmou que, ao fomentar um ambiente regulatório mais estável e confiável, as mudanças preservam o interesse público e incentivam novos investimentos, promovendo a economia e a continuidade na prestação de serviços essenciais. "É esperado um cenário mais favorável para o desenvolvimento de parcerias robustas, garantindo que as concessões contribuam de forma efetiva para o crescimento do País e a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados à população", declarou. Arnaldo Jardim disse que o Estado brasileiro tem revisto sua função, saindo de provedor para regulador e indutor das atividades. "As concessões e PPPs têm se revelado o instrumento mais poderoso e eficaz para promover o desenvolvimento do País." Ele explicou que o texto estabelece normas gerais que deverão ser observadas pelo Executivo federal e também pelos estados e municípios, sem detalhamentos setoriais que estão previstos em legislações específicas. Debate Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), o projeto vai permitir a ampliação de investimentos e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Estamos dando uma decisiva contribuição para ampliar os investimentos públicos no Brasil", afirmou. O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que a proposta viabilizará uma grande injeção de recursos em áreas estratégicas para o País. Já o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) avaliou que o texto aprofunda uma política em que a essência do Estado brasileiro deixa de ser pública, democrática e participativa e passa para uma lógica em que a iniciativa privada define o que deve ser feito. "Seguimos em uma trajetória em que o recurso público acaba sendo drenado, em grande medida, para os lucros, pagamentos e ressarcimentos das instituições privadas", lamentou. Receitas alternativas Ao contrário de como é hoje, não somente o edital de licitação mas também o contrato de concessão poderá prever, em favor da concessionária, a realização de projetos associados ou a exploração de atividades que gerem receitas alternativas.O tipo de uso dessa receita também muda. Atualmente, ela pode ser usada apenas para modicidade tarifária. Já o projeto prevê que o edital ou o contrato definirão entre esse e outros usos, como se as receitas serão destinadas a reduzir obrigações de pagamento do poder concedente.O texto deverá definir ainda se as receitas entrarão no cálculo do equilíbrio econômico-financeiro inicial. Será permitido que contratos atuais sejam mudados para permitir a realização de projetos associados ou a exploração de atividades que gerem essas receitas alternativas. O prazo do projeto ou da exploração da atividade poderá ser superior à  vigência da concessão se houver concordância prévia do poder  concedente.Garantia da empresa Por parte das concessionárias, o substitutivo aprovado pela Câmara permite que elas ofereçam como garantia de financiamentos para tocar o objeto da concessão os próprios bens da concessão necessários à continuidade, qualidade e atualidade dos serviços do contrato. Embora o contrato ou regulamento possa dispensar a concordância do poder concedente para determinadas categorias de bens, ela será requisito para a oferta como garantia nos demais casos. Em qualquer hipótese de extinção do contrato, o bem dado em garantia deverá ser imediatamente substituído ou indenizado pela concessionária, sob pena de ser considerado um débito no encontro de contas ao final do contrato. Tarifas Quando as tarifas da concessão forem reajustáveis com base em índices e fórmulas matemáticas, se o poder concedente, dentro de 30 dias, não homologar o reajuste ou não publicar razões fundamentadas na lei ou contrato para negá-lo, o texto de Arnaldo Jardim permite à concessionária fazer o reajuste das tarifas com dispensa da homologação. O prazo contará a partir da data-base prevista no contrato. Adicionalmente, a concessionária poderá suspender a execução de obras vinculadas à concessão em caso de: não cumprimento de obrigações contratuais do poder concedente relativas a licenciamento ambiental, desocupação, desapropriação ou instituição de servidão administrativa de bens necessários à execução do serviço ou obra pública; ou falta de pagamento, pelo poder concedente, de contraprestação prevista por mais de dois meses; e outras hipóteses expressamente previstas em contrato. Autorização legislativa Atualmente, dependem de autorização legislativa específica as concessões patrocinadas em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado devam ser pagas pela administração pública. Com o projeto, esse patamar passa para 85%, permitindo mais PPPs sem essa autorização. Limites de contratação O projeto aumenta limites de contratação de PPPs acima dos quais o governo federal fica proibido de fazer transferências voluntárias a estados e municípios. O substitutivo aprovado fixa esse patamar em 10% contra os 5% atuais, mas a proposta inicial de Arnaldo Jardim era aumentar para 15% Esse índice trava os repasses voluntários ao estado ou município que tiver, no ano anterior ao repasse, despesas de caráter continuado derivadas de PPP já contratadas superiores a 10% da receita corrente líquida deste ano anterior. Também não poderá haver repasses voluntários se as despesas anuais dos contratos vigentes de PPP nos dez anos seguintes passarem de 10% da receita corrente líquida projetada para esse período. Cálculos Para a União, o limite de contratação de PPP continua limitado a 1% da receita corrente líquida em ambos os casos (despesas contínuas e anuais), mas o texto de Jardim especifica o que entra e o que não entra a título de despesas de caráter continuado, valendo inclusive para efeitos de repasses a estados e municípios segundo as travas citadas. Assim, a soma dessas despesas incluirá: a contraprestação paga para amortizar os investimentos na infraestrutura implantada para a prestação dos serviços ou realização de obras objeto de PPP; e as despesas de custeio relativas à prestação de novos serviços derivados da PPP e que foram efetivamente gerados pela concessão. Por outro lado, não entrarão no cálculo dessas despesas: aquelas já realizadas de maneira recorrente nos serviços e bens concedidos na PPP; e o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e compra de bens reversíveis. Metas fiscais Outra mudança é quanto à interferência das despesas com PPP nas metas fiscais. O texto aprovado exclui dispositivo da lei atual que determina a compensação dos efeitos financeiros dessas despesas nos anos seguintes por meio do aumento permanente de receita ou da redução permanente de despesa. Entretanto, caso a assinatura do contrato de PPP ocorrer depois de 24 meses do edital, estudos e demonstrações sobre o impacto orçamentário devem ser atualizados. Contas vinculadas Os contratos de concessão poderão ainda prever o uso de contas vinculadas para gestão de recursos, seja para a execução ou mitigação de riscos ou mesmo para pagar indenização e prestar garantia, além de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. As regras de governança da conta serão definidas pelo poder concedente, e os recursos serão aqueles de obrigações pecuniárias previstas no contrato ou de receitas vindas da exploração da concessão. O contrato poderá prever também obrigações da concessionária que poderão ser suspensas ou reduzidas em caso de falta de pagamento por parte do poder concedente. Ao fim do contrato, o saldo poderá ser revertido a um ou outro, conforme estipulado. Já os riscos que tenham cobertura oferecida por seguradoras serão preferencialmente transferidos à concessionária. Reequilíbrio O projeto estabelece novas regras para o processo de pedido de reequilíbrio econômico-financeiro, como identificação precisa do evento que causou o desequilíbrio. O pedido poderá ser apresentado dentro de cinco anos contados do evento, mas esse prazo poderá ser interrompido uma única vez a partir da apresentação do pedido. Se qualquer das partes tentar fraudar os fatos relacionados ao evento que causou o desequilíbrio, protelar o exame do pedido ou atribuir valor inferior ou superior ao devido, poderá haver sanções criminais, civis e processuais cabíveis. Como resultado, poderá ser aplicada multa de 1% até 10% do valor atribuído ao pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Para subsidiar a análise do pedido, a autoridade competente poderá contratar serviço técnico especializado ou se valer de verificador independente. Além disso, o órgão competente ou o verificador independente terão livre acesso a informações, bens e instalações da concessionária ou de terceiros por ela contratados para avaliar o pedido de restabelecimento do equilíbrio. Medidas possíveis Ao lado de medidas mais tradicionais de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, como pagamento adicional, ajuste de tarifa ou mudança do prazo de concessão, também poderão ser utilizados ajustes das obrigações contratuais das partes ou os recursos de contas vinculadas. A extensão do prazo de concessão não será considerada prorrogação do contrato. Novos subsídios Embora continue vigente a regra que desclassifique propostas na licitação se forem dependentes de vantagens e subsídios novos para se tornarem viáveis, o substitutivo permite a oferta dessas vantagens e subsídios novos para o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro ao longo da execução do contrato. Licenciamento ambiental Para contemplar situações comuns decorrentes de licenciamentos ambientais, por exemplo, o Projeto de Lei 7063/17 permite que a licitação de concessões já contemple a execução de serviços e obras conexos, entendidos como aqueles cuja realização pela mesma concessionária se justifique pela eficiência econômica, ganhos de escala ou em razão de atendimento integrado aos interesses dos usuários. Outra novidade do novo marco legal de concessões é o acordo tripartite entre a concessionária, o poder concedente e os financiadores. Esse acordo poderá prever o acompanhamento permanente da concessão, a troca de informações entre as partes e as situações em que os financiadores e garantidores poderão assumir o controle da concessionária. Se assinado esse tipo de acordo, a administração concorda com as garantias oferecidas pela concessionária, com a possível administração temporária ou com a transferência de controle sem necessidade de concordância específica no momento do fato. Além disso, o acordo tripartite poderá estabelecer que pagamentos devidos pelo poder concedente à concessionária, a título de indenizações e compensações, sejam pagos diretamente aos financiadores, dando quitação junto à concessionária. Atestado do grupo Quanto aos critérios e aos documentos exigidos para aferir a capacidade técnica, o edital da licitação da concessão poderá autorizar a utilização de atestados emitidos em nome de sociedade controladora, controlada, coligada ou do mesmo grupo econômico do licitante ou de um dos consorciados, em caso de consórcio. No entanto, não serão aceitos atestados emitidos em nome de pessoa jurídica impedida de licitar ou contratar com a administração pública. Na definição dos critérios de qualificação técnica e econômico-financeira, deverão ser consideradas as complexidades e peculiaridades de cada projeto, do setor e do perfil dos licitantes. Transferência de controle O texto permite à concessionária pedir ao poder concedente autorização para transferir a concessão ou o controle societário da companhia. Essa transferência ocorrerá sem licitação. Ao analisar o requerimento, o poder concedente poderá mudar exigências de capacidade técnica ou de capacidade financeira do pretendente caso os serviços já tenham sido executados. Poderá ainda alterar a forma e o prazo de cumprimento de penalidades regulamentares e contratuais eventualmente aplicadas à concessionária e estipular um período para colocar em dia as obrigações contratuais, com suspensão de aplicação de penalidades. O texto aprovado pela Câmara proíbe o poder concedente de exigir do pretendente outras condições além dessas, exceto se previamente estipuladas no contrato de concessão. Critérios Dos atuais critérios para julgamento das propostas de concessão, o projeto mantém o menor valor de tarifa, a maior oferta de pagamento pela outorga e a melhor técnica com preço fixado no edital, listando outros. Todos poderão ser adotados em conjunto e inclusive para as PPPs: melhor técnica; maior quantidade de obrigações de fazer segundo pesos e critérios do edital; menor aporte de recursos pelo poder concedente para obras de bens reversíveis; maior percentual de receita destinada ao poder concedente ou à modicidade tarifária; menor valor de receita obtida pela concessionária com prazo variável para a exploração do serviço; menor prazo para exploração do serviço público. No caso da menor receita obtida pela concessionária, o contrato deverá prever a extinção da concessão em até 12 meses depois de obtida essa receita. Já os critérios de melhor técnica e melhor técnica com preço fixado no edital, eles poderão ser utilizados apenas nos casos em que a implantação do empreendimento ou a prestação do serviço envolvam complexidades técnicas não usuais ao setor relacionado ao objeto da concessão ou quando demandem tecnologias de domínio restrito no mercado. Cláusulas de PPP O texto aprovado prevê ainda que o contrato das parcerias público-privadas poderá conter outras cláusulas, como as hipóteses nas quais a concessionária poderá interromper ou reduzir o serviço por inadimplência do parceiro público. Essa interrupção ocorrerá após aviso prévio e não será caracterizada como descontinuidade do serviço. Rodovias e aeroportos Na lei que permitiu a relicitação de PPPs nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário, o projeto permite que a própria concessionária interessada contrate o estudo técnico necessário. Nesse caso, o órgão ou a entidade competente aprovará o termo de referência para a contratação do estudo, que será custeado pela concessionária, com ressarcimento pelo novo contratado para a prestação do serviço, conforme previsão do edital. Se o relatório final for rejeitado pela autoridade competente, a concessionária não será ressarcida, já que o estudo não vincula a administração pública. Por outro lado, a administração poderá condicionar a relicitação à contratação dos estudos técnicos pela concessionária. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias



quarta-feira, 7 de maio de 2025

Google pode ter que vender plataformas de anúncios após pressão dos EUA.

Departamento de Justiça quer que gigante de tecnologia se afaste do mercado do AdX por dez anos e se desfaça do DoubleClick for Publishers.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou uma proposta ao Google com o objetivo de desfazer o monopólio da empresa no mercado de publicidade digital.Segundo o site TechCrunch, a proposta sugere que a gigante de tecnologia de Mountain View venda dois de seus principais produtos: o AdX — plataforma de compra e venda de espaços publicitários — e o DoubleClick for Publishers, voltado para a gestão de anúncios por sites e veículos de mídia. Além disso, está sendo considerada a possibilidade de a Google se manter fora do mesmo mercado do AdX pelos próximos dez anos. De acordo com o Departamento de Justiça, a empresa garantiu que os publishers perderiam uma parcela significativa de receita caso deixassem de usar o AdX. A integração dos dois produtos teria sido, segundo o órgão, o fator decisivo para a formação do atual monopólio da Google na área. Em resposta, a empresa afirmou que as medidas propostas "prejudicariam tanto os publishers quanto os anunciantes".(Fonte Tech ao Minuto Noticias)

Tem mais de 50 anos? 11 alimentos que deve comer para proteger a saúde.

 

A dieta adequada fortalece o coração, o cérebro, os ossos e o sistema imunológico, além de favorecer a digestão e o equilíbrio hormonal.

Envelhecer é um privilégio, mas a partir dos 50 anos o corpo requer cuidados nutricionais especiais para manter a saúde e a qualidade de vida. A dieta adequada fortalece o coração, o cérebro, os ossos e o sistema imunológico, além de favorecer a digestão e o equilíbrio hormonal.A nutricionista Valerie Agyeman, citada pela Real Simple, selecionou 11 alimentos que não podem faltar no prato de quem busca bem-estar nesta fase da vida: Kiwi Fonte abundante de vitamina C, essencial para a saúde da pele, dos cabelos, dos ossos e do sistema imunológico. Iogurte grego Rico em proteína e cálcio, contribui para a manutenção da massa muscular e da densidade óssea. Ameixas secas Carregadas de fibras que auxiliam o trânsito intestinal e nutrientes ligados à saúde óssea em mulheres na pós-menopausa. Mirtilos Antocianinas e fibras reduzem o colesterol e ajudam a controlar a pressão arterial. Cogumelos Antioxidantes que beneficiam a saúde intestinal, combatem a inflamação e auxiliam na regulação da resistência à insulina. Sementes de linhaça Fontes de ômega-3 e lignanas, promovem saúde cardíaca, equilíbrio hormonal e função cognitiva. Sardinha em lata Cálcio, vitamina D e ômega-3 reforçam ossos, coração e cérebro; a proteína ajuda a conter a perda muscular. Couve Cálcio e vitamina K preservam a densidade óssea e reduzem o risco de osteoporose; compostos que favorecem a circulação e controlam a pressão. Nozes Ricas em vitamina E e melatonina, combatem a inflamação, protegem o cérebro e podem melhorar o humor e a memória. Abacate Gorduras monoinsaturadas e fibras que ajudam a reduzir o colesterol LDL e proteger o coração. Edamame (soja verde)Fibras, ômega-3 e fitoestrógenos com ação anti-inflamatória e potencial proteção contra câncer de mama e doenças cardíacas.(Fonte Lifestyle ao Minuto Noticias)

Novidade do Spotify pode mudar a forma como você ouve podcasts.

A ideia é estimular a descoberta de conteúdos: ao notar episódios com grande número de reproduções, usuários curiosos terão mais incentivo para explorar tanto projetos já consolidados quanto produções em crescimento.

Segundo o site TechCrunch, a nova funcionalidade exibirá, ao lado de cada episódio, a quantidade de vezes em que ele foi reproduzido na plataforma. Com isso, os ouvintes poderão identificar rapidamente quais programas estão em alta.A ideia é estimular a descoberta de conteúdos: ao notar episódios com grande número de reproduções, usuários curiosos terão mais incentivo para explorar tanto projetos já consolidados quanto produções em crescimento.(Fonte Tech ao Minuto Noticias)

Excesso de magnésio: 7 sinais de alerta que você não pode ignorar.

 

Especialistas alertam que, embora essencial para ossos e coração, o consumo elevado do mineral — sobretudo via suplementos — pode causar sintomas como diarreia, arritmias e fraqueza muscular.

O magnésio é um mineral essencial ao organismo, participando da formação óssea e da manutenção da saúde cardíaca. No entanto, níveis excessivos também podem trazer prejuízos.Segundo o nutricionista Falak Hanif, em entrevista ao site HealthShots, a maior parte do magnésio presente nos alimentos é naturalmente regulada pelo corpo e eliminada pelos rins na urina. Já o excesso proveniente de suplementos pode sobrecarregar esse sistema. Entre os principais efeitos adversos do magnésio em excesso estão: Diarreia;mNáuseas; Cólicas abdominais; Queda da pressão arterial; Batimentos cardíacos irregulares; Fraqueza muscular; Dificuldade respiratória.  Por isso, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar a suplementação, garantindo que os níveis de magnésio permaneçam dentro da faixa ideal.(Fonte Lifestyle ao Minuto Noticias)

Nenhum policial é responsabilizado por abordagem letal há 7 anos em SP.

 

Em todos os inquéritos, o Ministério Público – órgão que exerce controle externo da atividade policial – optou pelo arquivamento do processo.

Nenhum policial que atua no estado de São Paulo foi responsabilizado por alguma abordagem letal e violenta praticada entre os anos de 2018 e 2024, revela o projeto Mapas da (In) Justiça, elaborado pelo Centro de Pesquisa Aplicada em Direito e Justiça Racial da FGV Direito São Paulo, que analisou 859 inquéritos policiais nesse período.De acordo com o projeto, nenhum agente do Estado foi preso em decorrência de morte que tenha ocorrido durante uma ação policial. Em todos os inquéritos, o Ministério Público – órgão que exerce controle externo da atividade policial – optou pelo arquivamento do processo. “A análise das decisões judiciais em 859 inquéritos policiais revelou a predominância de uma lógica que legitima preventivamente a ação policial e inviabiliza a responsabilização penal dos agentes. Em 100% dos casos, nenhum policial foi preso em decorrência da morte provocada durante a ação”, afirma o documento. Após analisar tais inquéritos, o projeto informou que 946 pessoas morreram nesse período em decorrência de intervenção policial. A maior parte das vítimas (62% do total) eram pretas e pardas. A pesquisa revelou ainda que maioria a das mortes (78%) ocorreu em vias públicas e foi provocada por policiais em serviço (88%). Os dados podem ser ainda mais elevados, pois os pesquisadores tiveram acesso a apenas uma parcela de casos, uma vez que um número considerável de inquéritos policiais é mantido em segredo de justiça. Em entrevista à Agência Brasil, a professora Julia Drummond, coordenadora da pesquisa, informou que, além do Ministério Público não ter oferecido denúncia em 100% dos casos, os pedidos de arquivamento também não foram contestados nenhuma vez pelo Poder Judiciário. “Os dados reunidos revelam um cenário de persistente impunidade, no qual a atuação policial letal é sistematicamente legitimada por narrativas oficiais, sustentadas em registros documentais marcados por seletividade racial, apagamentos e omissões técnicas. A análise dos boletins de ocorrência mostra que categorias genéricas como ‘prática de crime’ ou ‘atitude suspeita’ são amplamente mobilizadas para justificar abordagens violentas, com forte incidência sobre corpos negros, que representam 62% das vítimas fatais registradas. Essa seletividade racial atravessa toda a cadeia de produção de verdade institucional, desde o registro inicial até a decisão judicial final”, disse a professora. Perícia Em apenas 8,9% dos casos de morte decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, houve perícia no local do crime. E em 85% dessas ocorrências, não foi feito o exame de resíduo de pólvora nas mãos das vítimas para confirmar ou contestar a hipótese de confronto. A investigação técnico-científica, em tais casos, tem sido feita com base em apenas um laudo, geralmente o necroscópico, o que evidenciaria “um padrão de investigação incompleta”. Os dados da pesquisa revelam ainda que, em vez de promover uma apuração técnica, rigorosa e imparcial, a perícia atua frequentemente para respaldar as versões dos policiais. Em 95% dos relatórios apresentados pelos policiais para explicar os casos de letalidade, é invocada a legítima defesa, ou seja, que foi preciso usar a força por causa de um comportamento agressivo da vítima. “Esses dados demonstram que os boletins de ocorrência, longe de serem relatos neutros dos fatos, funcionam como instrumentos de consolidação de versões que tendem a legitimar a ação letal dos agentes estatais”, afirma o projeto. Os inquéritos analisados também sugerem a prática de execução sumária pelos agentes: em 16% dos casos, as vítimas foram baleadas na cabeça e, em 30%, os disparos foram feitos de cima para baixo, sugerindo posições de submissão ou rendição. Em 6,4% das ocorrências, foram identificados indícios de “tiros de confirmação”, disparos adicionais feitos contra vítimas já incapacitadas. Para a professora Julia Drummond, é preciso colocar em funcionamento uma série de ações para que haver mais controle e transparência sobre as atividades policiais. Ela citou a criação de um banco de dados integrado entre Secretaria de Segurança Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça e a implementação de um sistema unificado de registro e acesso a essas informações, disponível para órgãos públicos e a sociedade civil. Também é importante ampliar o papel da ouvidoria, fortalecendo seu poder de fiscalização sobre casos de abuso policial, e instituir um sistema nacional de monitoramento da letalidade policial, com participação de universidades e organizações da sociedade civil. Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse, em nota, que “as forças de segurança do Estado são instituições legalistas e não compactuam com excessos ou desvios de conduta de seus agentes”. “As corporações promovem treinamentos constantes e contam com comissões especializadas para aprimorar os procedimentos. Por determinação da SSP, todos os casos de morte decorrente por intervenção policial (MDIP) são investigados com rigor pelas corregedorias, com acompanhamento do Ministério Público e do Judiciário. Desde 2023, mais de 550 policiais foram presos e 364 demitidos ou expulsos das corporações”, informa a nota. Questionado sobre o arquivamento dos inquéritos policiais, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) declarou tal resposta "exigiria uma análise individualizada do mérito de cada um dos casos, valendo o mesmo raciocínio para os incontáveis episódios nos quais houve denúncia, todos eles fora do escopo da pesquisa”. “Vale ainda ressaltar que o MPSP, que tem a atribuição constitucional de defender o ordenamento jurídico e o regime democrático, pauta-se sempre pelo princípio da transparência. Por fim, necessário salientar que a instituição, por meio do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) e dos promotores que têm atribuição neste campo, envida todos os esforços para esclarecer os casos”, conclui o texto. escreveu o órgão. Mapas da (In) Justiça. Iniciado em 2022, o projeto Mapas da (In) Justiça tem o objetivo de disponibilizar dados sobre a letalidade policial contra a população, especialmente a negra, no estado de São Paulo. Nesta segunda-feira (5), a FGV Direito SP lançou uma plataforma interativa do projeto que possibilitará a consulta de investigações e crimes contra pessoas negras no estado de São Paulo. A plataforma encontra-se hospedada no domínio https://mapasdainjustica.fgv.br e estará no ar em cerca de três semanas, informou a coordenadora do projeto. “O site disponibiliza visualizações de mapas em 3D da letalidade policial no estado de São Paulo, com base em dados sobre mortes decorrentes de intervenção policial, perfil sociodemográfico da população, infraestrutura construída e reconhecimento de áreas verdes. Disponibilizamos também a visualização das etapas de investigação e processo dos casos de mortes decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, conforme a localização da morte e a cor/raça das vítimas. É possível acessar ainda um mecanismo interativo de visualização dos dados da pesquisa e fazer o download da base de dados, um produto importante para subsidiar o trabalho de outros pesquisadores, além de jornalistas, formuladores de políticas públicas e a sociedade civil organizada”, explicou a coordenadora. Para essa pesquisa específica sobre a letalidade policial, chamada de Transparência Institucional e Responsabilização sobre a Letalidade Policial, foi feita a extração de dados sobre raça e geolocalização dos homicídios cometidos por policiais a partir dos acervos documentais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), que incluem informações administrativas e judiciais relacionadas à responsabilização de policiais. Nenhum policial que atua no estado de São Paulo foi responsabilizado por alguma abordagem letal e violenta praticada entre os anos de 2018 e 2024, revela o projeto Mapas da (In) Justiça, elaborado pelo Centro de Pesquisa Aplicada em Direito e Justiça Racial da FGV Direito São Paulo, que analisou 859 inquéritos policiais nesse período. De acordo com o projeto, nenhum agente do Estado foi preso em decorrência de morte que tenha ocorrido durante uma ação policial. Em todos os inquéritos, o Ministério Público – órgão que exerce controle externo da atividade policial – optou pelo arquivamento do processo. “A análise das decisões judiciais em 859 inquéritos policiais revelou a predominância de uma lógica que legitima preventivamente a ação policial e inviabiliza a responsabilização penal dos agentes. Em 100% dos casos, nenhum policial foi preso em decorrência da morte provocada durante a ação”, afirma o documento. Após analisar tais inquéritos, o projeto informou que 946 pessoas morreram nesse período em decorrência de intervenção policial. A maior parte das vítimas (62% do total) eram pretas e pardas. A pesquisa revelou ainda que maioria a das mortes (78%) ocorreu em vias públicas e foi provocada por policiais em serviço (88%). Os dados podem ser ainda mais elevados, pois os pesquisadores tiveram acesso a apenas uma parcela de casos, uma vez que um número considerável de inquéritos policiais é mantido em segredo de justiça. Em entrevista à Agência Brasil, a professora Julia Drummond, coordenadora da pesquisa, informou que, além do Ministério Público não ter oferecido denúncia em 100% dos casos, os pedidos de arquivamento também não foram contestados nenhuma vez pelo Poder Judiciário. “Os dados reunidos revelam um cenário de persistente impunidade, no qual a atuação policial letal é sistematicamente legitimada por narrativas oficiais, sustentadas em registros documentais marcados por seletividade racial, apagamentos e omissões técnicas. A análise dos boletins de ocorrência mostra que categorias genéricas como ‘prática de crime’ ou ‘atitude suspeita’ são amplamente mobilizadas para justificar abordagens violentas, com forte incidência sobre corpos negros, que representam 62% das vítimas fatais registradas. Essa seletividade racial atravessa toda a cadeia de produção de verdade institucional, desde o registro inicial até a decisão judicial final”, disse a professora. Em apenas 8,9% dos casos de morte decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, houve perícia no local do crime. E em 85% dessas ocorrências, não foi feito o exame de resíduo de pólvora nas mãos das vítimas para confirmar ou contestar a hipótese de confronto. A investigação técnico-científica, em tais casos, tem sido feita com base em apenas um laudo, geralmente o necroscópico, o que evidenciaria “um padrão de investigação incompleta”. Os dados da pesquisa revelam ainda que, em vez de promover uma apuração técnica, rigorosa e imparcial, a perícia atua frequentemente para respaldar as versões dos policiais. Em 95% dos relatórios apresentados pelos policiais para explicar os casos de letalidade, é invocada a legítima defesa, ou seja, que foi preciso usar a força por causa de um comportamento agressivo da vítima. “Esses dados demonstram que os boletins de ocorrência, longe de serem relatos neutros dos fatos, funcionam como instrumentos de consolidação de versões que tendem a legitimar a ação letal dos agentes estatais”, afirma o projeto. Os inquéritos analisados também sugerem a prática de execução sumária pelos agentes: em 16% dos casos, as vítimas foram baleadas na cabeça e, em 30%, os disparos foram feitos de cima para baixo, sugerindo posições de submissão ou rendição. Em 6,4% das ocorrências, foram identificados indícios de “tiros de confirmação”, disparos adicionais feitos contra vítimas já incapacitadas. Para a professora Julia Drummond, é preciso colocar em funcionamento uma série de ações para que haver mais controle e transparência sobre as atividades policiais. Ela citou a criação de um banco de dados integrado entre Secretaria de Segurança Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça e a implementação de um sistema unificado de registro e acesso a essas informações, disponível para órgãos públicos e a sociedade civil. Também é importante ampliar o papel da ouvidoria, fortalecendo seu poder de fiscalização sobre casos de abuso policial, e instituir um sistema nacional de monitoramento da letalidade policial, com participação de universidades e organizações da sociedade civil. Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse, em nota, que “as forças de segurança do Estado são instituições legalistas e não compactuam com excessos ou desvios de conduta de seus agentes”. “As corporações promovem treinamentos constantes e contam com comissões especializadas para aprimorar os procedimentos. Por determinação da SSP, todos os casos de morte decorrente por intervenção policial (MDIP) são investigados com rigor pelas corregedorias, com acompanhamento do Ministério Público e do Judiciário. Desde 2023, mais de 550 policiais foram presos e 364 demitidos ou expulsos das corporações”, informa a nota. Questionado sobre o arquivamento dos inquéritos policiais, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) declarou tal resposta "exigiria uma análise individualizada do mérito de cada um dos casos, valendo o mesmo raciocínio para os incontáveis episódios nos quais houve denúncia, todos eles fora do escopo da pesquisa”. “Vale ainda ressaltar que o MPSP, que tem a atribuição constitucional de defender o ordenamento jurídico e o regime democrático, pauta-se sempre pelo princípio da transparência. Por fim, necessário salientar que a instituição, por meio do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) e dos promotores que têm atribuição neste campo, envida todos os esforços para esclarecer os casos”, conclui o texto. escreveu o órgão. Iniciado em 2022, o projeto Mapas da (In) Justiça tem o objetivo de disponibilizar dados sobre a letalidade policial contra a população, especialmente a negra, no estado de São Paulo. Nesta segunda-feira (5), a FGV Direito SP lançou uma plataforma interativa do projeto que possibilitará a consulta de investigações e crimes contra pessoas negras no estado de São Paulo. A plataforma encontra-se hospedada no domínio https://mapasdainjustica.fgv.br e estará no ar em cerca de três semanas, informou a coordenadora do projeto. “O site disponibiliza visualizações de mapas em 3D da letalidade policial no estado de São Paulo, com base em dados sobre mortes decorrentes de intervenção policial, perfil sociodemográfico da população, infraestrutura construída e reconhecimento de áreas verdes. Disponibilizamos também a visualização das etapas de investigação e processo dos casos de mortes decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, conforme a localização da morte e a cor/raça das vítimas. É possível acessar ainda um mecanismo interativo de visualização dos dados da pesquisa e fazer o download da base de dados, um produto importante para subsidiar o trabalho de outros pesquisadores, além de jornalistas, formuladores de políticas públicas e a sociedade civil organizada”, explicou a coordenadora. Para essa pesquisa específica sobre a letalidade policial, chamada de Transparência Institucional e Responsabilização sobre a Letalidade Policial, foi feita a extração de dados sobre raça e geolocalização dos homicídios cometidos por policiais a partir dos acervos documentais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), que incluem informações administrativas e judiciais relacionadas à responsabilização de policiais.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Número de óbitos no território Yanomami teve redução de 21% em 2024.

 

As mortes por infecções respiratórias agudas caíram 47%; por malária, 42% e por desnutrição, 20%.

O número de óbitos na população Yanomami teve uma redução de 21% entre 2023 e 2024, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (5). Em 2023, foram 428 mortes e, no ano passado, o número passou para 337. As mortes por infecções respiratórias agudas caíram 47%; por malária, 42% e por desnutrição, 20%.  Segundo o Informe 7 do Centro de Operações de Emergências (COE), os óbitos evitáveis passaram de 179 em 2023 para 132 em 2024, representando uma redução de 26%. Já os óbitos não evitáveis diminuíram de 249 para 205, correspondendo a uma queda de 17,7%. De acordo com o Ministério, os números são resultado da maior presença de profissionais de saúde e do investimento em infraestrutura e qualificação do atendimento pelo governo federal. O número de profissionais atuando na região passou de 690 no início de 2023 para 1.781. um aumento de 158%.  "A ação conjunta de todo o governo federal garantiu o combate necessário e permitiu que os profissionais de saúde pudessem entrar em aldeias e cuidar da população. Mais que dobrou o número de profissionais de saúde dentro do território”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.  Vacinação Também foi registrado um aumento de 65% de doses aplicadas com as vacinas de rotina recomendadas durante a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional Yanomami. Foram aplicadas 53.477 doses em 2024 contra 32.352 em 2023. Desnutrição  A desnutrição grave, caracterizada por muito baixo peso para idade, de crianças menores de cinco anos, reduziu de 24,2% em 2023 para 19,2% em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, o número de crianças com baixo peso aumentou ligeiramente, o que indica melhora no estado nutricional dessa população com aumento do percentual de crianças com peso adequado e redução de crianças com muito baixo peso. Atualmente, 50% das crianças Yanomamis estão no peso ideal. “A recuperação nutricional em crianças é um processo mais lento e complexo, principalmente nos casos mais graves, podendo levar anos até a normalização do peso e o fortalecimento do sistema imunológico”, avalia o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba. Segurança  Desde o início da emergência no território Yanomami, o Ministério da Saúde reabriu sete polos base que haviam sido fechados devido à falta de segurança das equipes de saúde devido à presença do garimpo. Até abril de 2024, todas as unidades foram reabertas, permitindo o acesso à saúde de 5.224 indígenas nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú.  O número de óbitos na população Yanomami teve uma redução de 21% entre 2023 e 2024, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (5). Em 2023, foram 428 mortes e, no ano passado, o número passou para 337.  As mortes por infecções respiratórias agudas caíram 47%; por malária, 42% e por desnutrição, 20%.  Segundo o Informe 7 do Centro de Operações de Emergências (COE), os óbitos evitáveis passaram de 179 em 2023 para 132 em 2024, representando uma redução de 26%. Já os óbitos não evitáveis diminuíram de 249 para 205, correspondendo a uma queda de 17,7%. De acordo com o Ministério, os números são resultado da maior presença de profissionais de saúde e do investimento em infraestrutura e qualificação do atendimento pelo governo federal. O número de profissionais atuando na região passou de 690 no início de 2023 para 1.781. um aumento de 158%.  "A ação conjunta de todo o governo federal garantiu o combate necessário e permitiu que os profissionais de saúde pudessem entrar em aldeias e cuidar da população. Mais que dobrou o número de profissionais de saúde dentro do território”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.  Também foi registrado um aumento de 65% de doses aplicadas com as vacinas de rotina recomendadas durante a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional Yanomami. Foram aplicadas 53.477 doses em 2024 contra 32.352 em 2023. A desnutrição grave, caracterizada por muito baixo peso para idade, de crianças menores de cinco anos, reduziu de 24,2% em 2023 para 19,2% em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, o número de crianças com baixo peso aumentou ligeiramente, o que indica melhora no estado nutricional dessa população com aumento do percentual de crianças com peso adequado e redução de crianças com muito baixo peso. Atualmente, 50% das crianças Yanomamis estão no peso ideal. “A recuperação nutricional em crianças é um processo mais lento e complexo, principalmente nos casos mais graves, podendo levar anos até a normalização do peso e o fortalecimento do sistema imunológico”, avalia o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba. Desde o início da emergência no território Yanomami, o Ministério da Saúde reabriu sete polos base que haviam sido fechados devido à falta de segurança das equipes de saúde devido à presença do garimpo. Até abril de 2024, todas as unidades foram reabertas, permitindo o acesso à saúde de 5.224 indígenas nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú. (Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Delegado atira em homem durante briga em Fernando de Noronha.

 

De acordo com hospital, vítima passou por cirurgia para corrigir fratura exposta.

MACEIÓ, - Um delegado da Polícia Civil de Pernambuco atirou em um homem desarmado durante uma briga em Fernando de Noronha na madrugada desta segunda-feira (5).Por meio de nota, a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social afirmou que instaurou um Procedimento Preliminar e que acompanha as investigações conduzidas pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). De acordo com o Hospital da Restauração, localizado em Recife, a vítima, um homem de 26 anos, passou por uma cirurgia ainda na noite de segunda-feira para corrigir uma fratura exposta na perna. Ele está internado com quadro de saúde estável. Questionada, a defesa do delegado disse que a única manifestação será a da Adeppe (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco), que diz que o ele agiu em legítima defesa e que a abordagem ocorreu porque a vítima estava importunando a companheira do delegado. "Diante da agressão injusta e atual, o delegado reagiu com um único disparo, atingindo a perna do agressor, com o objetivo de cessar a agressão e preservar vidas. A escolha do local do disparo demonstra o preparo técnico e o equilíbrio emocional do policial, que agiu para neutralizar a ameaça com o menor dano possível, impedindo que sua arma fosse subtraída", diz trecho. Imagens de câmera de segurança mostram o delegado aguardando a aparição da vítima, que vem de um outro ambiente. O delegado mostra a arma e a devolve ao coldre, empurrando o homem em direção a uma árvore. Eles discutem e o delegado bate no peito da vítima, que reage com socos. Nesse momento, o delegado retira a arma novamente e atira, saindo do local. As imagens mostram a perna da vítima, que não consegue ficar em pé, aparentemente fraturada.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Adolescente mata irmão gêmeo em plena rua na França.

 

Fontes policiais citadas pelo Le Figaro indicaram que os irmãos, nascidos em 5 de julho de 2007, iniciaram uma disputa por motivos ainda não esclarecidos na residência dos pais durante a manhã.

Um adolescente de 17 anos esfaqueou fatalmente seu irmão gêmeo em uma rua de Hauts-de-Seine, na França, nesta terça-feira (7). A informação, divulgada pela imprensa francesa, aponta que o crime ocorreu na sequência de uma discussão entre os dois.Fontes policiais citadas pelo Le Figaro indicaram que os irmãos, nascidos em 5 de julho de 2007, iniciaram uma disputa por motivos ainda não esclarecidos na residência dos pais durante a manhã. Por volta das 12h30, horário local (08h30 no horário de Brasília), os dois deixaram a casa. A vítima foi encontrada sem vida poucos minutos depois em via pública, apresentando uma ferida de faca na região da garganta. O óbito foi declarado no local. O suspeito foi localizado pelas autoridades cerca de uma hora após o crime, a algumas centenas de metros da casa da família. Ele estava acompanhado do pai e portava uma arma branca. O Ministério Público de Nanterre abriu uma investigação formal para apurar o caso como homicídio.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Menina é achada presa em armário; polícia alerta para irmã desaparecida.

 

Autoridades intensificam investigação sobre Ava Marie, sumida desde 2017, após detenção de Virginia Gonzales por maus-tratos a outra filha.

A Polícia do Texas intensificou as buscas por Ava Marie Gonzales, hoje com 9 anos, que não dá notícias desde dezembro de 2017, quando tinha apenas 2 anos de idade. A investigação ganhou novo fôlego após a prisão de sua mãe, Virginia Marie Gonzales, de 33 anos, acusada de manter outra filha, então com 7 anos, confinada em um armário e em estado de desnutrição.Segundo o detetive Russell Constable, a denúncia partiu da avó materna e levou à prisão de Virginia, que responde por violência infantil depois que a criança foi encontrada “trancada em um armário e quase morrendo de fome” no mês passado. A menina agredida foi hospitalizada e permanece em recuperação, em estado de desnutrição.Durante a operação, os agentes localizaram mais seis irmãos, com idades entre 2 e 14 anos, todos em bom estado de saúde. No entanto, não havia vestígio de Ava Marie na residência, o que levou as autoridades a considerarem o desaparecimento antigo e grave. A mãe nunca comunicou oficialmente seu sumiço e, segundo a polícia, forneceu ao longo dos anos informações contraditórias aos parentes sobre o paradeiro da menina.O Departamento de Polícia de Austin apela à população que colabore com qualquer informação que possa ajudar a localizar Ava Marie. Quem tiver pistas deve entrar em contato imediatamente pelo número de emergência local ou pelo Disque Denúncia do condado.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Fisiculturista Gui Bull morre aos 30 e namorada desmente boatos.

 

Namorada homenageia o atleta nas redes sociais, esclarece que causa da morte foi asfixia por broncoaspiração e repudia boatos sobre uso de anabolizantes.

O mundo do fisiculturismo perdeu Guilherme Henrique, conhecido como Gui Bull, aos 30 anos. A notícia da morte do atleta foi divulgada na terça-feira (6) por sua namorada, Jéssica Belenello, em uma tocante homenagem no Instagram. Através de fotos e vídeos do casal, Jéssica expressou sua profunda dor e saudade.Em sua mensagem, a médica compartilhou a dificuldade de lidar com a ausência do amado, descrevendo a perda como insuportável e a vida sem ele como sem sentido. Ela relembrou os planos futuros do casal, incluindo o casamento, e a parceria que definiu o relacionamento deles. "Era eu por você, e você por mim, você dizia isso e eu acreditei. Nunca imaginei que ficaria aqui sem você", escreveu Jéssica. Nos Stories, Jéssica Belenello fez questão de refutar as especulações que circulavam sobre a causa da morte de Gui Bull, negando veementemente qualquer relação com o uso de anabolizantes ou hormônios. Ela esclareceu que a causa do falecimento foi asfixia por broncoaspiração e pediu respeito nesse momento de luto, ameaçando com medidas legais comentários ofensivos ou mentirosos. "O Gui é o amor da minha vida, foi uma pessoa incrível, cheia de luz e merece ser lembrado assim", declarou.Gui Bull era conhecido por seu trabalho como consultor esportivo e divulgava sua expertise em seu perfil oficial. Em seu currículo, ele se apresentava como biólogo formado pela Universidade Estadual do Paraná, com mestrado e doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá, além de estar cursando Nutrição no Centro Universitário de Maringá.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

Fã de Lady Gaga desaparece no mar após show no Rio; buscas entram no terceiro dia.

 

Igor mora em Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia, e viajou ao Rio com o namorado, Wesley Danilo, para assistir ao show da cantora Lady Gaga, em Copacabana, no sábado (3).

 A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros seguem nas buscas pelo arquiteto Igor Sousa Costa, 26, desaparecido desde o último domingo (4) após entrar no mar na altura do Posto 9, em Ipanema, zona sul da capital fluminense. Igor mora em Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia, e viajou ao Rio com o namorado, Wesley Danilo, para assistir ao show da cantora Lady Gaga, em Copacabana, no sábado (3). No domingo, antes de retornarem para casa, o casal foi à praia. Igor foi visto pela última vez por volta das 14h50, usando uma sunga azul com listras brancas e um colar de pedras. "Nos revezávamos para entrar no mar enquanto o outro cuidava dos pertences. Nesse momento, os bombeiros começaram um resgate e houve uma aglomeração de banhistas, e eu perdi ele de vista. Não sei se ele chegou a sair da água ou ficou lá", contou Wesley à reportagem. "O resgate foi finalizado, as pessoas se dispersaram e nada dele." O namorado relata que aguardou por cerca de 30 minutos no mesmo local, na expectativa de que Igor reaparecesse. "No sábado, ele também tinha se perdido de mim na praia, mas logo nos encontramos. No domingo, foi diferente. Quando vi que ele não voltava, procurei o salva-vidas, que me orientou a continuar aguardando." Wesley contou ainda que permaneceu na praia até o anoitecer e depois foi ao apartamento onde estavam hospedados. "Ele saberia voltar. Mas, como não apareceu, voltei à praia, caminhei procurando por ele, mas não achei. Nosso voo era às 21h de domingo, e ele não faltaria com essa responsabilidade. Na segunda-feira, ele teria expediente no trabalho. Ele está desaparecido até agora", afirmou na tarde desta terça (6). Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 30 militares especializados participam das buscas, com apoio de drones, aeronaves, botes, motos-aquáticas e sonares subaquáticos, que rastreiam o fundo do mar. A operação ocorre de forma ininterrupta. O caso foi registrado na 13ª DP (Ipanema) e é investigado pela Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA).(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Tudo pronto para o conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco.

 

A partir desta quarta-feira (7), as votações ocorrerão sob absoluto sigilo.

Já está tudo preparado para o início do conclave que definirá o novo Papa da Igreja Católica. A reunião será conduzida pelo cardeal decano Giovanni Battista Re e contará com a participação de 133 cardeais eleitores.Pelas redes sociais, o Vaticano divulgou imagens da Capela Sistina, onde ocorrerão as votações, e da chamada "Sala das Lágrimas" — um espaço reservado ao lado da capela onde o novo Papa se veste pela primeira vez com os trajes brancos do pontificado, momentos antes de ser apresentado ao mundo na varanda da Basílica de São Pedro. Nas imagens, é possível ver que as vestes papais e os sapatos já estão dispostos e prontos para uso, em diferentes tamanhos, à espera daquele que será escolhido. A Capela Sistina também já está montada, com mesas e lugares designados para cada um dos cardeais eleitores, em preparação para o processo que começará às 16h30 (hora local), 12h30 no horário de Brasília.A partir desta quarta-feira (7), as votações ocorrerão sob absoluto sigilo. Ao final de cada uma delas, será emitido o tradicional sinal de fumaça pela chaminé da capela: fumaça preta indica que nenhum nome foi escolhido, enquanto fumaça branca sinaliza que o novo sucessor de Jorge Mario Bergoglio foi eleito.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Operador de entidade investigada na fraude do INSS é sócio de banco digital.

Estima-se que fraudes no INSS afetaram aposentados em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Apontado pela Polícia Federal (PF) como operador da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) em um esquema bilionário de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Cícero Marcelino é sócio-administrador do banco digital Terra Bank, criado em 2022. Em um ofício já encaminhado ao INSS, a Controladoria-Geral da União (CGU) retirou do Instituto a atribuição de conduzir os 12 processos administrativos abertos contra entidades suspeitas de envolvimento em fraudes e cobranças ilegais. Essa decisão, tem como pano de fundo justamente a suspeita da participação de servidores do INSS na chamada “farra dos descontos”, que gerou uma crise institucional e culminou na queda de dois altos escalões do governo federal. Alessandro Stefanutto, então presidente do INSS, e Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, deixaram seus cargos em decorrência do escândalo. Estima-se que aposentados e pensionistas tenham sofrido descontos indevidos que somam cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.  Desde sua fundação, o banco digital banco digital Terra Bank já havia firmado parcerias com a entidade comandada por Carlos Lopes — já investigado pelo INSS — para oferecer serviços financeiros voltados a pequenos produtores rurais e pecuaristas. A primeira dessas parcerias foi anunciada em 2022, durante a tradicional feira agropecuária ExpoZebu, evento no qual o Terra Bank foi oficialmente lançado ao mercado. Na ocasião, Lopes celebrou a criação do banco, destacando o peso econômico dos pequenos agricultores no Produto Interno Bruto (PIB) do país. “Nós (pequenos agricultores) temos a importância de 10,1% no PIB, sendo que no último ano nós movimentamos R$ 220 bilhões e somos bons clientes. Agora, nossa expectativa é abrir contas e ver como a instituição conseguirá operar os nossos interesses financeiros, com portfólio de produtos e criatividade para atender todo o nosso setor”, afirmou o presidente da Conafer, segundo declaração publicada no site da Alta Brasil. A fala evidencia o grau de proximidade entre a entidade e o banco, que tem em sua liderança Cícero Marcelino — o mesmo apontado pela PF como operador direto do esquema. Segundo documento da Operação Sem Desconto, Marcelino seria uma das peças-chave na intermediação entre a Conafer e os canais de acesso aos benefícios previdenciários, facilitando, supostamente, as irregularidades nos descontos realizados nas contas de aposentados e pensionistas. Os investigadores da PF e os auditores da CGU sustentam que sindicatos e associações teriam se aproveitado da fragilidade do sistema do INSS para impor cobranças ilegais aos beneficiários, disfarçadas sob a forma de contribuições ou adesões. Essas cobranças, muitas vezes realizadas sem autorização expressa, foram descontadas diretamente da folha de pagamento de aposentadorias e pensões, em valores que chegaram a comprometer o sustento de milhares de pessoas. Vale destacar que o modelo de negócio adotado pelo Terra Bank focava justamente em nichos desassistidos pelo sistema bancário tradicional. Essa estratégia, que em tese poderia ser vista como uma solução para inclusão financeira, passou a ser interpretada com desconfiança diante da revelação das conexões com uma das entidades investigadas no escândalo recente da Previdência.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Policiais são flagrados fazendo sexo na viatura em plena luz do dia.

  De acordo com testemunhas, o ato foi realizado em plena visibilidade de outros motoristas que transitavam pela área, sem que os policiais ...