O policial militar Jorge Eduardo Naime, que foi o responsável pelas
operações da corporação, depôs na CPI dos atos extremistas.
O coronel da Polícia Militar do
Distrito Federal Jorge Eduardo Naime, ex-comandante do Departamento de
Operações da corporação (DOP), afirmou que a divisão não teve acesso a
relatórios de informação que mostrariam a gravidade dos atos de vandalismo de 8
de janeiro. A afirmação foi feita em depoimento na
Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
que investiga os protestos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos
Três Poderes. O DOP é o departamento responsável pelo planejamento da segurança
na Esplanada. De acordo com o coronel, a única informação que a corporação
tinha do então secretário-executivo da Secretaria de Segurança, Fernando
Oliveira, “era de 10h da manhã de sexta-feira, de uma manifestação com baixa
adesão”.
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Ainda segundo o coronel, as informações repassadas no grupo de WhatsApp
que reunia a cúpula da Segurança Pública e outras autoridades não eram
relatórios de inteligência, mas informes, que não permitem o planejamento da
corporação, e sim ações de contenção. As ações de contenção são executadas no
momento de protestos, e não são preparadas com antecedência. Sobre o efetivo de
policiamento no local, ele disse não ter tido contato. O presidente da CPI,
Chico Vigilante (PT), questionou o uso de apenas 200 policiais da escola de
formação, e ele admitiu que não é o padrão da corporação; que é normal a
utilização desses militares, mas com o acompanhamento de policiais mais
experientes. O número é bem inferior ao da posse do presidente Lula, de
2.193 militares na área da Esplanada, proximidade, rodoviária do Plano Piloto e
em estações de metrô.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
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