Aceleração faz IPCA-15 chegar a 6,17% no acumulado dos
últimos 12 meses, mostra IBGE.
Depois de reverter os dois meses de deflação em
outubro, a prévia da inflação oficial voltou a ganhar força
e subiu 0,53% em novembro, como mostram dados revelados nesta quinta-feira (24)
pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Com a nova
aceleração, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo), que indica os rumos da inflação oficial, acumula alta
de 6,17% nos últimos 12 meses. Já nos 11 primeiros meses de 2022, o avanço foi
de 5,35%.Em novembro, os maiores impactos vieram dos grupos de alimentação e bebidas (+0,54%) e saúde e cuidados pessoais (+0,91%). Na sequência, aparece o ramo de transportes, que, após a
queda de 0,64% verificada em outubro, subiu 0,49% no mês. Os combustíveis
(+2,04%) voltaram a ficar mais caros após cinco meses
consecutivos de quedas, com destaque para o preço da gasolina, que aumentou 1,67%,
após queda de 5,92% apurada ao longo do mês de outubro, o que contribuiu para
o maior impacto individual do índice. Além disso, os preços do etanol (6,16%) e do óleo diesel (0,12%) também subiram.
O GNV (gás natural veicular) foi o único a apresentar queda entre os
combustíveis pesquisados, na faixa de 0,98%. Ainda no ramo dos
transportes, o preço das passagens
aéreas caiu 9,5% em novembro, após salto de 28,17% apurado em
outubro. Por esse motivo, as passagens aéreas contribuíram no impacto
negativo mais forte no índice no mês. Transportes por aplicativo (-1,04%)
e automóveis usados (-0,82%) também estão mais baratos.Alimentos A inflação dos alimentos
foi influenciada pelos itens consumidos no domicílio (+0,6%), com destaque
para as altas expressivas do tomate (+17,79%), da cebola (+13,79%) e da
batata-inglesa (+8,99%). Houve ainda alta de 3,49% nos preços das
frutas. Já o preço dos alimentos consumidos fora de casa variou em patamar
semelhante (+0,4%) ao apurado no mês anterior (0,37%), com queda de 0,36% na
refeição e aumento de 0,54% nos lanches. Em outubro, as altas foram de 0,44% e
0,23%, respectivamente.(Fonte R 7 Noticias Brasília)
Nenhum comentário:
Postar um comentário