Volodymyr Zelensky afirmou ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que é a favor de uma solução diplomática.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste
domingo (13) ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que é a favor
de uma solução diplomática para a crise ucraniana e que o país não sucumbirá às
provocações da Rússia. "Somos a favor de uma solução política e
diplomática para o conflito", disse Zelensky, durante conversa telefônica
com o político belga, segundo um comunicado. O presidente reiterou que Kiev
compreende "todos os riscos" diante da ameaça de um ataque devido ao
destacamento de mais de 100 mil soldados russos na fronteira com a Ucrânia e
que "está preparado para qualquer cenário".No entanto, ele observou
que a Ucrânia vive nesse estado de coisas desde 2014, quando a Rússia anexou a
península da Crimeia e teve início o conflito armado entre separatistas
pró-russos apoiados por Moscou e o Exército ucraniano. Zelensky reiterou que
atualmente "o pior inimigo é o pânico" que pode ser gerado por
alertas do Ocidente, especialmente dos EUA, sobre um ataque russo iminente,
ainda na próxima semana. O presidente ucraniano e Michel discutiram as medidas
que estão sendo tomadas para promover a desescalada e alcançar a paz em Donbass
dentro dos formatos de negociação existentes, em particular o formato Normandia
(Rússia, Ucrânia, Alemanha e França). Volodymyr Zelensky também enfatizou a
importância da unidade e coordenação dos esforços políticos e diplomáticos para
desbloquear o processo de paz e restaurar a estabilidade, de acordo com seu
gabinete. Ele agradeceu a Michel e aos líderes da UE (União Europeia) por
manterem seus diplomatas na Ucrânia. O mandatário reiterou a exigência
ucraniana de que sanções preventivas sejam impostas à Rússia para evitar
"as intenções agressivas do Kremlin", algo que a UE não contempla.
Está sendo preparado um pacote de sanções sem precedentes para o caso de a
Rússia invadir o país vizinho. Zelensky e Michel também discutiram como
aumentar as capacidades defensivas e financeiras da Ucrânia na sequência da
ameaça russa e diante do risco de desestabilização da economia. Nesse contexto,
o presidente ucraniano agradeceu à UE o pacote de ajuda macrofinanceira de 1,2
bilhão de euros concedido à ex-república soviética. ( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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