Caso foi reaberto a pedido da defesa do presidente e
será comandado por Martin Bottaro Purper, há 17 anos na corporação.
A Polícia
Federal escolheu o delegado Martin Bottaro Purper
para dar continuidade às investigações sobre o atentado
contra o presidente Jair Bolsonaro que ocorreu em Juiz de Fora
(MG), nas eleições de 2018. A
reabertura do caso foi determinada pelo Tribunal
Regional Federal da 1ª Região, em novembro do ano passado, a pedido
da defesa do presidente. Martin Purper atua há 17 anos na corporação e
foi o responsável por investigar o PCC (Primeiro Comando da Capital). Agora,
ele deverá coletar evidências para saber se Adélio Bispo
de Oliveira, autor da facada em Bolsonaro, agiu sozinho ou se
atuou a mando de alguém. Desde o início, a defesa do presidente
questiona as investigações da Polícia Federal. A corporação havia concluído, em
duas investigações anteriores, que Adélio agiu sozinho. A Justiça Federal
chegou a considerá-lo doente mental e, por isso, inimputável, ou seja, quando a
pessoa é incapaz de entender o caráter ilícito do fato. Depois do pedido
do criminalista Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, o TRF-1
determinou a reabertura do caso, que estava arquivado desde junho, e autorizou a quebra
dos sigilos bancário e telefônico do advogado Zanone Manuel de Oliveira, um dos
defensores do acusado. Troca de delegado Ao R7, a PF informou que o delegado Rodrigo
Morais Fernandes, que havia atuado nas investigações anteriores do caso, foi
convidado pela direção-geral da PF para assumir a função de Oficial de Ligação
da Polícia Federal junto à Força Tarefa de El Dorado, nos Estados Unidos. Ele
deve assumir o posto até a segunda quinzena de fevereiro. Por isso, Martin Purper
foi designado para investigar o atentado ao presidente. "Ele possui
experiência em investigações de homicídios, tendo atuado nas apurações dos
assassinatos de servidores da Penitenciária Federal de Catanduva/PR",
informou a nota. Bolsonaro internado O caso da facada
voltou a ser assunto nesta semana, quando o presidente Jair Bolsonaro foi
internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para se recuperar de mais
uma obstrução intestinal. Segundo os médicos, isso teria sido reflexo do ataque
sofrido em 2018. Nesta quarta-feira (5), o presidente usou as redes sociais
para comunicar que recebeu alta.
Desde o atentado, o presidente já passou por seis cirurgias. Foram quatro em
2018 e duas em 2019 — para retirada da bolsa de colostomia e correção de uma
hérnia na incisão da cirurgia.A última internação de Bolsonaro por problemas no
aparelho digestivo tinha sido em julho de 2021, quando ele ficou hospitalizado
por quatro dias com um quadro de obstrução parcial do intestino delgado. À
época, os médicos descartaram fazer uma cirurgia no presidente por ele ter se
recuperado sem grandes dificuldades.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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