Líderes do partido neofascista Forza Nuova foram detidos
por acusações de violência e resistência a funcionários públicos.
Os confrontos registrados na
noite do último sábado (9), na Itália, durante o protesto contra o uso do
certificado sanitário da Covid-19 deixaram pelo menos 12 presos e 38 policiais
feridos.Segundo as autoridades italianas, os líderes nacional e romano do
partido neofascista Forza Nuova, Roberto Fiore e Giuliamo Castellino,
respectivamente, estão entre os detidos em Roma, assim como um ex-membro da
organização Núcleos Armados Revolucionários (NAR). Todos eles são acusados de
vários crimes, incluindo violência e resistência a funcionários públicos. A
polícia italiana interceptou e identificou ainda 600 manifestantes das regiões
de Reggio Emilia, Pádua, Mântua, Brescia, Verona, Turim, Milão, Bergamo, Pesaro
Ancona, Florença, Trieste, Bolzano, Modena, Treviso, Rovereto e Arezzo.Segundo a
Sede da Polícia, durante o ato violento, um agente fraturou uma costela e outro
teve uma fratura na bochecha. Em Milão, um manifestante foi detido e outros 57
foram denunciados. Durante a manifestação do "green pass" na Piazza
del Popolo, em Roma, os militantes invadiram as ruas do centro, e a polícia
realizou ações para dispersá-los, usando hidrantes e gás lacrimogêneo. Além
disso, a sede da Confederação-Geral Italiana do Trabalho (CGIL) foi invadida.
A violência foi condenada pela maioria dos políticos da Itália, incluindo o
presidente Sergio Mattarella e o primeiro-ministro Mario Draghi. "Amanhã
apresentaremos uma moção urgente à Câmara para pedir a dissolução de Forza
Nuova e de outros movimentos abertamente fascistas", anunciou o deputado
do Partido Democrático (PD), Emanuele Fiano.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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