Presidente
do TSE não quis comentar críticas do mandatário, e afirmou que busca aumentar
diálogo e transparência das eleições.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou que trata com "absoluta indiferença" as novas declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apontando, sem provas, para a suposta insegurança das urnas eletrônicas.Nesta quinta-feira (9), Bolsonaro citou Barroso em sua live semanal e disse acreditar que teve muito mais votos do que os 57 milhões que o tornaram presidente da República. "Hoje li uma matéria do ministro Barroso dizendo que está aperfeiçoando o sistema eleitoral. Barroso, se está aperfeiçoando é porque tinha brecha", comentou na ocasião. "Trato com absoluta indiferença, que acho que merece. Nós fizemos esse teste para demonstrar mais uma das etapas de transparência e integridade das eleições. O resto é política e não me interessa", respondeu Barroso neste domingo (12), durante evento para o teste de Integridade das urnas para as eleições suplementares dos municípios de Silva Jardim e Santa Maria Madalena (RJ).No evento, as urnas foram avaliadas através de uma simulação de pleito, em sessão transmitida ao vivo e sem cortes pelo TSE. O teste também comparou o resultado da simulação por meio de votação impressa com a votação eletrônica, e não encontrou diferenças. Barroso, porém, argumentou que vê uma minoria da população que passou a ter uma desconfiança, criada "artificialmente", em relação às urnas e que por este motivo está empenhado em aumentar a transparência do processo e o diálogo com a população.Neste sentido, ele relembrou da criação de uma comissão independente de especialistas da área, entidades civis e representantes de instituições como as Forças Armadas e o Congresso para acompanhar a montagem das eleições de 2022.O ministro também anunciou que no dia 4 de outubro deste ano o TSE fará a abertura do ciclo de transparência eleitoral, a um ano das eleições. No evento, anunciou o ministro, os partidos políticos terão acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas e poderão indicar seus próprios especialistas para avaliar a segurança do processo. ( Fonte R 7 Noticias Brasil
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