Ministério Público exige medidas restritivas mais rigorosas à Prefeitura de Águas Lindas de Goiás para conter o avanço da Covid-19.
O prefeito de Águas Lindas de Goiás, Dr. Lucas,
assinou, nesta segunda-feira (1/3), o decreto que suspende temporariamente
(lockdown), por 14 dias, as atividades comerciais e de serviço, entre os
horários de 20h às 5h. A medida foi adotada em razão do município está dentro
da região que foi colocada em situação de calamidade pública pela Secretaria
Estadual de Saúde justamente em razão do aumento de casos de covid-19 na região
do Entorno Sul do Distrito Federal. Serviços essenciais, como supermercados, padarias,
açougues, oficinas mecânicas, farmácias, entre outros, não fazem parte dos
serviços que estão suspensos. Junto com o fechamento do comércio e das
atividades de serviço, a Prefeitura também continua a vacinar setores da
população contra a covid-19 – no momento, idosos com 75 anos ou mais já podem
ser vacinados –, a testar contra a doença e, deixou à disposição do governo de
Goiás, dez leitos de UTI do Hospital Municipal Bom Jesus, para serem utilizados
no atendimento de pacientes com covid-19.Porém, na tarde de ontem (1/3), o
Ministério Público do Estado de Goiás, por meio da promotora, Tânia Rocha
Bandeira, encaminhou um ofício ao Prefeito Dr. Lucas exigindo que
o município adote medidas mais rígidas contra a covid-19. Segundo a
promotora, a adoção de medidas mais rigorosas em relação ao fechamento de
comércio se dá em razão de que, Águas Lindas estaria na zona crítica de risco
de covid-19, e que, a atual taxa de ocupação de leitos de UTI do Estado é
superior a 95%. “Destaco que, embora tenha sido expedido na data de hoje do
Decreto Municipal 1.163/2021, o atual momento exige a adoção de medidas mais
restritivas”, diz o ofício do Ministério Público, que deu 48h para que a
Prefeitura amplie ainda mais o horário de fechamento das atividades comerciais e
de serviço. (Fonte: Secretaria de Comunicação de Águas Lindas) SECOM
Jornalista Marcos Foto: Decreto Municipal
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