ONU: Agência para Refugiados
elogia Portugal por políticas de asilo.
Alto comissário pediu a Lisboa, que presidirá União Europeia, que
aprimore proteção global para refugiados.
Portugal,
que ocupa a presidência rotativa da União Europeia desde 1º de janeiro, e a
Eslovênia que assume o posto em julho, devem utilizar sua liderança para melhor
proteger a situação dos refugiados com base nas negociações do Pacto sobre
Migração e Asilo. O apelo é da Acnur (Agência da ONU para Refugiados). Num
documento sobre Recomendações para a Presidência da União Europeia 2021, o
Acnur propôs um sistema de asilo
revitalizado e baseado na solidariedade. Migração irregular A agência da ONU ressaltou a importância do apoio
financeiro e político para os países e regiões nas
quais a maioria dos deslocados vive à força vive, além da necessidade de lidar
com as causas da migração irregular e do deslocamento forçados. O representante
do Acnur para
Assuntos da União Europeia, Gonzalo Vargas Llosa, afirma que num contexto
global de fragilidade, uma União Europeia que salve vidas, proteja os
refugiados e encontre soluções é mais necessária que nunca. O Pacto do bloco
europeu sobre Migração e
Asilo apresenta um compromisso importante de aumentar as operações de busca e
salvamento e o desembarque de migrantes e refugiados, que o Acnur espera ser
implementado rapidamente. Países em desenvolvimento As negociações para o documento prosseguem, e a agência
da ONU espera que os países aproveitem
a oportunidade para dar o exemplo de uma melhor proteção das pessoas que buscam
refúgio na Europa. Para o Acnur, o bloco pode reforçar seu papel como líder
global na área de asilo ao assegurar que os direitos dos
refugiados são respeitados. Cerca de 85% dos refugiados do mundo vivem em
países em desenvolvimento, que precisam do apoio financeiro para responder à
demanda da busca por abrigo e refúgio em seus territórios. Visita a
Portugal Ao concluir sua primeira visita a
Portugal, nesta semana, o alto comissário da
ONU para refugiados, Filippo Grandi, disse que o país tem “políticas exemplares
de refúgio há vários anos e tem sido um campeão consistente da causa dos
refugiados.” Segundo ele, enquanto algumas nações fechavam as portas, Portugal
tomou medidas para
proteger os direitos dos refugiados logo no início da pandemia
de Covid-19. Um dos exemplos é a exceção para os requerentes de asilo de
restrições na fronteira com o objetivo de assegurar acesso a tratamento de
saúde, emprego e benefícios sociais. Em Lisboa, Grandi se reuniu com autoridades
locais, refugiados e membros da sociedade civil. Ele também visitou a Alta
Comissão para Migração do país e o Cnai (Centro Nacional de Apoio ao
Imigrante). O país coloca à disposição na Plataforma Global a assistência acadêmica
a estudantes sírios. Desde 2013, alunos sírios já foram beneficiados com
650 bolsas de estudo. O programa tem o apoio do ex-presidente de Portugal Jorge
Sampaio.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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