Veja o que os estudos mais recentes concluem sobre a cloroquina
Apontado como a principal causa da saída do ex-ministro da Saúde Nelson Teich, medicamento é usado no tratamento da malária
Apontado pelo Governo Bolsonaro como o principal medicamento para o tratamento do coronavírus, a cloroquina ainda não teve sua eficiência comprovada por estudos científicos. O medicamento é usado para o tratamento da malária e doenças auto-imunes, como a artrite e o lúpus, mas, a partir de estudos preliminares que indicavam que o remédio tinha potencial para combater a covid-19 em laboratório, além de outros estudos realizados com um número reduzido de pacientes, ele foi colocado por várias autoridades como uma cura para a doença.Na busca de um solução para tentar salvar tantas perdas humanas, órgãos de saúde de vários países autorizaram o uso da Continua depois da publicidade cloroquina em caráter emergencial, ainda que sem uma comprovação científica definitiva. Diante disso, a comunidade científica pediu cautela, justificando que ainda era necessário um estudo mais amplo para comprovar se a droga tinha algum efeito contra o novo coronavírus, além de avaliar a dosagem segura.No Brasil, apesar da pressão do chefe do executivo, o agora ex-ministro da Saúde Nelson Teich publicou durante a semana em uma rede social que a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais, sua prescrição deve ser feita com base em avaliação médica e que “o paciente deve entender os riscos e assinar o Termo de Consentimento antes de iniciar o uso da cloroquina”.De acordo com os resultados dos dois maiores estudos já realizados com a cloroquina para o tratamento do coronavírus, o medicamento não trouxe benefícios práticos, como a redução na letalidade ou no tempo de internação. Outro problema são os efeitos colaterais, como a arritmia cardíaca, que levaram a Associação Médica Americana a emitir um comunicado pedindo que o uso da cloroquina fosse limitado a estudos clínicos e dentro de hospitais sob rigoroso controle. ( Fonte Estado de Minas)
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