Ex-namorado da adolescente chegou a ser condenado a 18 anos, mas julgamento foi anulado. Priscila desapareceu em dezembro de 2012 e nunca foi encontrada.
Depois de ser anulado e, posteriormente adiado, um novo julgamento do caso Priscila Brenda está previsto para a próxima segunda-feira, 17, em Catalão. A nota data pode dar fim ao processo da adolescente, que desapareceu em dezembro de 2012, aos 14 anos. O corpo dela nunca foi encontrado. O então namorado da vítima, Paulo Vitor Azevedo, réu por matar e ocultar o corpo da menor chegou a ser condenado a 18 anos de prisão em 2023, mas a sentença foi anulada. A ação ocorreu depois que a Justiça identificou que um dos jurados fez uma postagem nas redes sociais pedindo justiça por Priscila, comprometendo a imparcialidade do tribunal. Na ocasião, o juiz Alexandre Bizzotto destacou que, embora a jurada tenha agido de boa-fé, ela violou uma das regras fundamentais para o funcionamento do Conselho de Sentença, que é o sigilo da votação. No mesmo julgamento, o amigo de Paulo Vitor, Claudomiro Marinho Júnior, que também era réu no processo, foi inocentado. Como o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) recorreu apenas em relação a Paulo Vitor Azevedo, que também recorreu da sentença, a Justiça manteve a absolvição de Claudomiro. Por isso, apenas o ex-namorado de Priscila irá a julgamento. O novo júri, que está previsto para começar às 8h30, deve contar com a participação de 26 jurados e 12 testemunhas, além de dois promotores do MPGO. Não há previsão de duração. Relembre o caso Priscila Brenda desapareceu no dia 11 de dezembro de 2012. Na época, testemunhas informaram à Polícia Civil de Goiás (PCGO) que a jovem foi vista pela última vez entrando no carro de Paulo Vitor, que estava acompanhado do amigo Claudomiro. Em 2014, a delegada responsável pelo caso, Alessandra Maria de Castro, afirmou que, embora o corpo da jovem nunca tenha sido encontrado, há fortes indícios de que ela tenha sido assassinada e que, por isso, a dupla foi indiciada por homicídio e ocultação de cadáver. O namorado chegou a ter o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça em dezembro de 2013, mas não foi preso por estar foragido. O mandado foi revogado quando o suspeito se apresentou espontaneamente em fevereiro de 2014. Durante o depoimento, Paulo Vitor afirmou que esteve com Priscila no dia, mas que a adolescente não entrou em seu carro nem saiu da cidade na companhia dele. Paulo Vitor e Claudomiro foram presos em 2014, mas acabaram soltos para responder ao processo em liberdade até o julgamento, que ocorreu em abril de 2023. No júri, Paulo Vitor foi condenado, e Claudomiro foi inocentado. No entanto, a sentença do ex-namorado foi anulada. Posteriormente, um novo júri foi marcado para fevereiro deste ano, mas acabou sendo adiado para 17 de março de 2025. (Fonte Jornal Opção Noticias)
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