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quarta-feira, 19 de março de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Célia Xakriabá é eleita presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

 

Deputada lembra que crise climática empurrará 158 milhões de meninas e mulheres para a fome.

A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) foi eleita nesta quarta-feira (19) para presidir a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputado. Ela recebeu 15 votos. Não houve votos contrários ou abstenções. Xakriabá substitui a deputada Ana Pimentel (PT-MG) no cargo. É a primeira vez que uma mulher indígena assume o comando do colegiado. Xakriabá destacou a importância de combater o feminicídio. "Os casos de feminicídio de mulheres e meninas indígenas cresceram 500% nos últimos 10 anos. Dentre três mulheres indígenas, uma já foi estuprada ou sofreu violência sexual", alertou a deputada. Ela informou que também vai priorizar a pauta de mudanças climáticas e os efeitos de aumento da vulnerabilidade social de mulheres agricultoras e quilombolas. "A crise climática empurrará 158 milhões de meninas e de mulheres para a fome. A crise climática também é um agravamento sobre os nossos corpos", reforçou Xakriabá. Quem é a nova presidente Célia Xakriabá é uma professora ativista indígena do povo Xakriabá. Ela foi parte da primeira turma de educação indígena da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2013, tendo concluído um mestrado em desenvolvimento sustentável pela  Universidade de Brasília (UNB), em 2018. Em 2022, tornou-se a primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal por Minas Gerais. Em seu mandato, destaca-se por defender a demarcação de terras e a educação indígena, entre outros temas vinculados aos direitos dos povos tradicionais. O que faz a comissão. Entre as atribuições da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher estão os seguintes temas: investigação de denúncias relativas à ameaça ou à violação dos direitos da mulher, em especial as vítimas de violência; fiscalização e acompanhamento de programas governamentais relativos à proteção dos direitos da mulher, visando ao seu empoderamento na sociedade brasileira; e monitoramento da saúde materno-infantil e neonatal, dos programas de apoio a mulheres em estado puerperal, em especial nas regiões mais carentes do país, entre outros assuntos. Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias


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