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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

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O menino foi diagnosticado com espinha bífida antes de nascer - foto: Divulgação/Atlanta Journal-Constitution

Após 16 anos, veja como está o menino que agarrou a mão do médico dentro do útero

Antes do nascimento, o bebê foi diagnosticado com espinha bífida e precisou fazer uma cirurgia para amenizar o problema
O bebê ficou conhecido como ?mãos da esperança" - foto: Divulgação/michaelclancyNo dia 2 de dezembro de 1999, nascia o bebê Samuel Alexander Armas que já era conhecido pelo mundo como "Mãos da Esperança". O motivo desse sucesso ocorreu no dia 7 de setembro de 1999, quando o jornal USA Today divulgou uma fotografia de Sam aparecendo fora do útero e segurando a mão de seu cirurgião, o Dr. Joseph Bruner.No momento em que a imagem foi tirada, em 19 de agosto de 1999, a equipe de médicos estava realizando um procedimento histórico: uma intervenção cirúrgica em um bebê de apenas 21 semanas de gestação. A foto foi feita pelo fotógrafo Michael Clancy, que estava fazendo a cobertura de uma comissão especial para o jornal.Antes do nascimento, o bebê havia sido diagnosticado com espinha bífida, uma malformação congênita da medula espinhal que pode se apresentar de formas diferentes. A doença é considera uma condição rara e ocorre entre 0,5 a 1 em cada 1000 nascidos-vivos.O diagnóstico da espinha bífida é feito através de ultrassonografia morfológica a partir de 16 semanas. E apesar de não ter cura, o tratamento para o problema pode ajudar, tornando a vida do paciente mais tranquila. Por esse motivo, os médicos decidiram realizar uma cirurgia pré-natal, na tentativa de tentar amenizar esse problema. Essa foi a interação do ser humano mais prematuro já registrada.Em sua página, o fotógrafo relembra do momento: "Um médico me perguntou que velocidade de filme estava usando e vi o útero mover-se, mas nenhuma mão estava perto. Estava sacudindo de dentro. De repente, o bebê estirou seu braço inteiro pela abertura, logo se retirou até que somente podíamos ver uma mão do interior do útero. O doutor se aproximou e levantou a mão, que reagiu e apertou o dedo do médicoComo se quisesse provar a sua força, o doutor sacudiu o pequeno punho. Samuel o segurou firme. Tirei a foto!".Atualmente, Samuel tem 16 anos e mora em Douglas County, próximo a Atlanta, no estado da Georgia, nos Estados Unidos. Apesar de usar aparelhos em suas pernas para auxiliar caminhadas e cadeira de rodas para percorrer longas distâncias, o garoto ama nadar e jogar basquete.Ele também tem mais dois irmãos, Ethan (12) e Zachary (10). O irmão caçula também nasceu com espinha bífida, mas não pode ser operado porque o procedimento experimental, que foi desenvolvido pela Universidade de Vanderbilt, está sob responsabilidade dos Institutos Nacionais de Saúde e Zachary não foi selecionado entre os beneficiários.Recentemente, Sam deu uma entrevista para o jornal Atlanta Journal-Constitution, contanto um pouco sobre sua história e agradecendo por tudo que já passou. "Se não tivesse nascido com espinha bífida, não conheceria tantas pessoas que hoje conheço e não teria basquete em cadeira de rodas, o qual mudou completamente quem sou eu. Poderia pensar que a espinha bífida é uma desvantagem, mas agradeço a Deus por isso todos os dias", revelou.Quando a família descobriu sobre a condição de Samuel, alguém médicos haviam dito que o aborto era a única solução. No entanto, a família nunca acreditou nisso e sua mãe, Julie Armas, expõe a importância que a foto de seu filho resultou na causa e no rechaço ao aborto: "Queríamos mostrar o valor da vida de nosso filho, com deficiência ou sem ela, e que faríamos algo por ele porque o valorizamos. Conseguimos o que queríamos".( Fonte Redação Minha vida)

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