Reeleito presidente da Câmara, Maia defende
'modernização' da Casa e reformas pactuadas
Filho
do ex-prefeito do Rio Cesar Maia, deputado comanda a Câmara desde 2016 e assume
terceiro mandato como presidente, até 2021. Rodrigo Maia recebeu 334 dos 512
votos.
Reeleito nesta sexta-feira (1º) presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu em discurso a
"modernização" da Casa e reformas "pactuadas". Filho do
ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, Rodrigo Maia é presidente da
Câmara desde julho de 2016 e foi reeleito para o terceiro mandato, até fevereiro de 2021. O
deputado recebeu 334 dos 512 votos. No discurso, Maia ressaltou que a Câmara
precisa de "modernização" na relação com a sociedade e com os
instrumentos de trabalho. "Ela [a Câmara] precisa de modernização,
modernização e modernização. Na nossa relação com a sociedade, nos nossos
instrumentos de trabalho, principalmente as novas ferramentas de comunicação,
para que cada um de nós possa estar mais próximo do eleitor, do cidadão",
declarou. Sobre as reformas, afirmou: "Precisamos modernizar as leis, simplificá-las. E
precisamos comandar as reformas de forma pactuada junto com todos os
governadores, prefeitos e partidos políticos. Nada vai avançar se não
trouxermos para o debate aqueles que estão sofrendo pela inviabilização do
Estado." Entre as reformas defendidas pelo governo Jair Bolsonaro,
e que precisam de aprovação do Poder Legislativo, está a da Previdência Social,
considerada essencial pelo Palácio do Planalto para equilibrar as contas
públicas. Articulação política No primeiro discurso após
reeleito, Maia destacou ter contado com o apoio de uma ampla aliança
partidária, que reuniu siglas como PSL, de Jair Bolsonaro, o PCdoB e o MDB. "Nós temos que ter todos aqui, de todas as
correntes partidárias, do PT ao PP, ao PSL, para que esse pacto sirva não
apenas para a União, mas para estados e municípios", afirmou. Em
entrevista à GloboNews, logo após a vitória no plenário da Câmara, Rodrigo Maia
disse que é preciso ter "diálogo" no parlamento. Ele citou como
exemplo reuniões que teve com os governadores petistas Camilo Santana (Ceará) e
Wellington Dias (Piauí) nas quais teve "aula" sobre gestão pública e
segurança.( G 1 Noticias )
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