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sábado, 22 de novembro de 2025

Censo da Defensoria Pública de Goiás revela que quase metade dos servidores se declara negra.

Para o defensor público-geral de Goiás, Tiago Gregório Fernandes, o censo é fundamental para a definição de prioridades de gestão.

O 2º Censo Étnico-Racial da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) apontou que 46,5% do quadro institucional se identifica como negro — somando pretos e pardos. Por outro lado, 51,3% dos entrevistados se definem como brancos. Realizado pela Subcoordenação de Questões Étnico-Raciais do Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), em parceria com a Diretoria de Comunicação (Dicom), o levantamento coletou 913 respostas, o que representa 84% de adesão dos servidores. Os resultados foram divulgados em 18 de novembro, durante o mês da Consciência Negra, com objetivo de reforçar o compromisso institucional no enfrentamento ao racismo e orientar políticas internas de inclusão racial. Para o defensor público-geral de Goiás, Tiago Gregório Fernandes, o censo é fundamental para a definição de prioridades de gestão. Ele afirmou que o estudo deve servir como base para pautas estratégicas: “Que este censo seja nosso senso, suporte e sentimento para direcionamento de tantas pautas.” Já o defensor Breno Assis, subcoordenador de Questões Étnico-Raciais do NUDH e responsável pela coordenação da pesquisa, destacou a profundidade analítica do trabalho. Segundo ele, os dados vão além de simples números — oferecem um diagnóstico interno para fortalecer ações antirracistas dentro da instituição. A defensora Vitória Santos, integrante do Grupo de Trabalho para Igualdade Racial (GTIR) e uma das idealizadoras do estudo, afirmou que a consolidação dos dados marca “um novo momento” para a DPE-GO. Para ela, o próximo passo é usar essas informações para ampliar a representatividade negra em cargos institucionais. O censo foi aplicado entre 21 de agosto e 10 de outubro de 2025, abrangendo todos os vínculos funcionais da Defensoria, exceto o voluntariado. Além da autodeclaração racial, o formulário incluiu perguntas sobre escolaridade, renda, gênero, experiências de discriminação e percepções sobre racismo institucional. Durante a aplicação, a DPE-GO também promoveu ações de letramento racial e campanhas educativas nas redes sociais. Por fim, o relatório recomenda ações para curto, médio e longo prazo, entre as quais se destaca a formação continuada em letramento racial, considerada essencial para o combate ao racismo e a consolidação de políticas de diversidade na Defensoria.Fonte Jornal Opção Noticias GO

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