Filipinas veem navios chineses em
seu território como ‘desrespeito flagrante’.
Governo fez mais dois protestos diplomáticos após
nova incursão de 165 navios chineses nas águas territoriais.
As Filipinas registraram
mais dois protestos diplomáticos contra a China depois que autoridades
marítimas detectaram 165 embarcações chinesas na Zona Econômica Exclusiva das
águas territoriais de Manila, na última sexta (23). As embarcações teriam
entrado na região desde a última terça (20). Em comunicado, o departamento
filipino de Relações Exteriores classificou a invasão como um “desrespeito
flagrante ao compromisso de Beijing de promover a paz e estabilidade da
região”, registrou a agência catari Al-Jazeera.
Conforme o texto, as embarcações incluem navios pesqueiros, guarda costeira e
uma milícia marítima
da China. Os navios já estariam dentro dos limites da ilha Pag-asa e
dos recifes Thomas e Scarborough Shoal. “A presença dessas embarcações infringe
de forma flagrante a soberania, os direitos e a jurisdição das Filipinas”, diz
o documento.Harry Roque, porta-voz do presidente Rodrigo Duterte,
também alertou que a presença chinesa pode “desencadear hostilidades
indesejadas”. Duterte, que mantém laços estreitos com Beijing, afirmou que não
pretende alimentar tensões e busca um acordo conjunto com o governo chinês. Início das
incursões Centenas de navios da China começaram
a aparecer na ZEE filipina, em área próxima ao recife de Whitsun, no início de
março. Um decisão internacional de 2016 invalidou as reivindicações de
Beijing sobre o território. Apesar dos apelos de Manila para a saída desses
navios, Beijing insistiu que os navios de pesca apenas se protegem contra o mau
tempo e têm permissão para estar lá com base em “direitos históricos”. O país
reivindica quase todo o Mar da China Meridional –
incursão que o Tribunal de Haia já
definiu como ilegal. Além das Filipinas, o avanço chinês sobre o Mar da China
Meridional preocupa outros países do sudeste asiático, como Malásia, Brunei e
Vietnã. Beijing já implantou
plataformas de vigilância para além de seus limites marítimos.
O governo chinês não se manifestou sobre as novas incursões..( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
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