Sob
anonimato, fonte diz ao jornal NYT que tropas russas estariam desmotivadas com
falta de combustível e alimentos.
Soldados russos que participam dos conflitos na Ucrânia, que já se estendem pelo sétimo dia nesta
quarta-feira (2), estariam se rendendo em massa e sabotando os
próprios veículos para evitar combates. A informação foi confirmada por um alto
funcionário do Pentágono ao jornal The New York Times, sob condição de anonimato. Os militares estariam
atormentados pelo baixo moral das tropas e pela escassez de combustível e
alimentos. Segundo informações do alto funcionário do Pentágono,
algumas unidades russas depuseram as armas sem lutar, após enfrentar a
resistência da defesa ucraniana. Ao jornal, a fonte teria dito ainda que um
número significato de tropas russas são jovens, mal treinadas e mal preparadas
para os ataques. Em alguns casos, segundo a autoridade, há relatos
de que as tropas russas teriam aberto buracos nos tanques de gasolina dos
veículos para evitar o combate. O funcionário do Pentágono não deu detalhes,
porém, de como as tropas teriam chegado a essas avaliações. As informações
teriam chegado ao seu conhecimento a partir de declarações de soldados russos
capturados e de interceptações de comunicações. De acordo com o jornal, esses
indícios podem ajudar a explicar por que as forças russas, compostas por um
comboio de tanques e veículos blindados de 64 quilômetros,
demoraram para se deslocar para Kiev, capital da Ucrânia. Além de enfrentar a escassez de combustível e
alimentos, os comandantes russos que lideram os ataques em direção a Kiev,
segundo o funcionário, podem estar “reagrupando e repensando” os planos de
invasão para tomar a capital, o que é considerado inevitável pela inteligência
dos EUA. “Eles têm muito poder disponível”, disse o funcionário do Pentágono,
acrescentando que 80% dos mais de 150 mil soldados russos reunidos nas
fronteiras da Ucrânia se juntaram ao conflito. Avanços e obstáculos russos Analistas dos EUA, segundo o funcionário do
Pentágono, ficaram impressionados com o "comportamento avesso ao
risco". A Rússia lançou um desembarque por terra e mar para tomar
Mariupol, uma importante cidade portuária no Mar de Azov, mas desembarcou
forças com certa distância. Isso permitiu aos russos tempo e espaço extras para
montar a invasão, mas deu à cidade tempo para se preparar.A alardeada força
aérea da Rússia ainda não ganhou superioridade aérea sobre a Ucrânia, com
aviões de guerra russos frustrados por caças ucranianos e uma surpreendente
variedade de defesas aéreas, analisou o oficial do Pentágono.Para as forças
russas que saem da Bielorrússia, os problemas de logística se mostraram
persistentes. Antes do início dos ataques, a inteligência dos EUA e da
Grã-Bretanha apontou problemas na cadeia de suprimentos para as tropas russas
na Bielorrússia. Durante os exercícios militares, alguns dos soldados estariam
recebendo suprimentos inadequados de alimentos e combustível, segundo
analistas. Mas, autoridades americanas disseram a aliados que os russos
resolveram o problema em meados de fevereiro. Segundo uma autoridade europeia,
que também falou em condição de anonimato, esta teria sido uma das razões pelas
quais os alertas americanos sobre o início do confronto se intensificaram.Entretantom,
obstáculos recentes mostram que as forças russas ainda enfrentaram problemas na
cadeia de suprimentos. Segundo o jornal norte-americano, as falhas logísticas
podem explicar lentidão do comboio de equipamentos militares em direção a
Kiev - uma falha tática importante para os militares ucranianos, disse a
autoridade europeia.Autoridades russas, segundo a autoridade europeia,
esperavam ter assegurado a supremacia aérea, pelo menos em torno de Kiev. Mas o
fato de os sistemas de defesa aérea ucranianos ainda estarem operando impõe
perigo tanto às aeronaves russas quanto ao comboio de equipamentos.( Fonte R 7
Noticias Internacional)
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