CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

sábado, 21 de junho de 2025

Maioria da bancada goiana votou para manter, em PL, trechos que podem encarecer conta de luz; veja lista

 

Parlamentares da oposição disseram que foram enganados na votação e o que aconteceu foi inadmissível.

A maioria dos deputados federais da bancada goiana votou a favor da retomada dos trechos que podem elevar a conta de luz de projeto de lei que tratava do incentivo a produção de energia eólica em alto-mar na última terça-feira, 17. Durante a tramitação, foram incluídos artigos que não correspondem ao tema original, chamados de “jabutis”. O deputado Zacharias Calil (UB) disse que foi enganado, como todo o resto da oposição, e que o detalhe passou “desapercebido”. Votaram com a cédula da oposição e agora o governo revogará por Medida Provisória, explicou o parlamentar. “Até o Nikolas [Ferreira] caiu”, ressaltou. Magda Mofatto (PRD) explicou que, na verdade, esse foi um golpe do governo. “Com relação a isso está resolvido, mas o que aconteceu é inaceitável. Ninguém aceita isso. Todos nós caímos no golpe do governo. Todos nós estamos bravos com isso. Quem quer aumentar o valor da conta de energia para quem trabalha nesse país”, constatou. O governo, agora, vai enviar para o Congresso uma medida provisória que barra o aumento de energia avalizado pelo Congresso. Por outro lado, a deputada Flávia Moraes (PDT) votou pela manutenção do veto do presidente Lula divergindo da orientação do próprio partido. “Eu votei pela manutenção do vento, porque ali já estava orientado que a derrubada acarretaria no aumento da conta de luz e então pedi para retificarem a minha cédula de votação item a item para que a minha posição ficasse clara”, afirmou Moraes ao Jornal Opção. Na prática, os trechos aumentam 3,5% na conta de luz para os consumidores, cerca de R$ 197 bilhões – até 2025, R$ 7,8 bilhões ao ano. Dentre os 17 parlamentares de Goiás, 12 foram a favor, 2 contra e 2 não votaram. Os que votaram pelo aumento: Marussa Boldrin (MDB), Daniel Agrobom (PL), Professor Alcides (PL), Magda Moffato (PRD), Ismael Alexandrino (PSD), Leda Borges (PSDB), Zacharias Calil (UB), Silvye Alves (UB). Já os que votaram contra: Célio Silveira (MDB), Flávia Moraes (PDT), Glaustin da Fokus (Podemos), Adriana Accorsi (PT) e Rubens Otoni (PT). Por outro lado, os que não votaram foram: Adriano Baldy (PP) e José Nelto (UB). A reportagem não conseguiu encontrar informações das votações dos deputados Gustavo Gayer (PL) e Jefferson Rodrigues (Republicanos). Contramedida Em resposta, o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), informou que o governo federal prepara uma Medida Provisória (MP) para impedir o aumento na conta de energia. O parlamentar confirmou a informação após uma reunião, nesta quinta-feira (18), entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e os representantes do Executivo. Randolfe apontou que a iniciativa partiu de Alcolumbre para ouvir as prioridades do governo dentro do Legislativo e fazer uma avaliação da sessão do Congresso, nesta terça-feira (17). O senador afirmou que a decisão do Congresso pela prorrogação por 20 anos dos subsídios concedidos para pequenas hidrelétricas e parques de energia de biomassa e de energia eólica. O senador explicou que com a derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a essa prorrogação, resulta em uma elevação da conta de luz. A medida repercutiu nas redes sociais e na imprensa, destacou Randolfe. “O governo deve editar uma MP para impedir que esses vetos derrubados tragam impacto na conta de luz dos brasileiros. Há um consenso: nenhuma medida pode trazer impacto sobre a conta de energia e sobre a inflação”, disse o líder em coletiva. O petista lembrou que na reunião Davi falou que vai designar representantes das duas casas legislativas para tratar dessa nova MP com o governo. Randolfe revelou que a tendência é que o representante do Senado seja o senador Eduardo Braga (MDB-AM). O senador acrescentou que o governo deve enviar a MP ao Congresso em até 15 dias, a depender das negociações com os parlamentares. “O que o governo quer, com a maior urgência, é que 60 milhões de brasileiros não paguem mais pela energia elétrica”, finalizou Randolfe.(Fonte Jornal Opção Noticias Nacional)

Nenhum comentário:

“Não sou nem pai nem irmão do Vinícius Jr.”, diz Ancelotti.

Após anunciar sua última convocação pela Seleção Brasileira em 2025, Carlo Ancelotti comentou sobre a recente controvérsia envolvendo Viníci...