Número de manifestantes que ocupam as ruas diminuiu, mas ainda
representa a insatisfação dos trabalhadores com a proposta.
Entre 380 mil e 1,5 milhão
de pessoas, segundo o Ministério do Interior e o sindicato CGT,
respectivamente, se manifestaram nesta quinta-feira (13), o 12º dia de
protestos, longe dos números entre 1,28 milhão e 3,5 milhões de 7 de março.
Os sindicatos e a maioria dos franceses, de acordo com as pesquisas, querem que
o governo volte atrás em sua reforma, que pretende aumentar a idade de
aposentadoria de 62 para 64 anos até 2030 e antecipar para 2027 a exigência de
contribuição por 43 anos, e não 42 como é atualmente, para o direito a uma
aposentadoria completa. Apesar dos protestos maciços iniciados em
janeiro, Emmanuel Macron manteve seu polêmico projeto. Contudo, após sua
decisão, em meados de março, de impor a reforma por decreto, os protestos, que
até então eram em sua maioria pacíficos, se radicalizaram.Nesta
quinta-feira, a tensão era evidente em Paris. As autoridades mobilizaram um
forte dispositivo de segurança em frente à sede do Conselho, onde, nos
arredores, houve confrontos entre manifestantes radicais e a tropa de choque da
polícia. Apesar da redução da participação e de uma greve mais branda em
setores como energia, educação e transportes, o dia foi marcado por ações pontuais.
Na capital, 36 pessoas foram detidas e dez agentes ficaram feridos, segundo a
Prefeitura da Polícia de Paris.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Nenhum comentário:
Postar um comentário